Esclarecimento em relação à matéria publicada pelo portal
Metrópoles, intitulada “PCC corrompeu agentes da Receita em portos e
aeroportos, diz PF“
Em relação à matéria
publicada pelo portal Metrópoles, intitulada “PCC corrompeu agentes da Receita em portos e aeroportos, diz PF”, a Receita Federal do Brasil esclarece:
Não há qualquer
comprovação do envolvimento de agentes da Receita Federal com o tráfico de
drogas em Paranaguá, tampouco em Boa Vista, sem prejuízo da apuração rigorosa
de qualquer indício ou denúncia.
À época dos fatos, a
Receita Federal trabalhou para desarticular o tráfico de drogas no porto. O
resultado dessa atuação foi coroado com a deflagração das operações Retis e
Spiderweb com atuação conjunta da Receita Federal e da Polícia Federal em ambos
os casos. As apreensões de drogas da Receita Federal no Porto de Paranaguá
ultrapassam 36,5 toneladas (essencialmente cocaína) nos últimos anos, sendo um
dos quatro portos em que a Receita mais apreende drogas no Brasil.
A fala de um dos
envolvidos afirmando que "Eles [agentes corruptos] estão puxando no
sistema, porque ainda não saiu. Só saiu que foi feita a apreensão. Eles estão
vendo o que é que foi” indica inclusive que não se trata de servidores da
Receita, uma vez que os agentes da RFB já teriam todas as informações do caso,
pois participaram da apreensão, e não precisariam realizar qualquer tipo de
consulta.
Esse tipo de diálogo
entre criminosos, dando a entender que possuem contatos com agentes públicos, é
comum e bastante utilizado como forma de valorizar e extrair dinheiro no curso
da atividade criminosa.
O mesmo ocorre com o
caso de Boa Vista, também mencionado na reportagem, já que não houve até o
momento nenhuma investigação de conhecimento da Receita ou denúncia neste
sentido, apesar de supostamente ter sido praticado em 2020.
Por fim, a Receita
Federal do Brasil reitera não tolerar nenhum desvio de conduta de seu quadro
funcional, composto por imensa maioria de servidores íntegros e comprometidos
com a Instituição.
Todas as notícias de
supostas irregularidades são imediatamente apuradas com rigor e isenção.
Fonte: Receita Federal do Brasil - RFB
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