O promotor de Rennes, Frédéric Teillet, disse que o navio
cargueiro de bandeira liberiana "Omicron Eagle" saiu do Porto de
Paranaguá
Ao menos cinco
pessoas foram presas na França após a O Ministério Público de Rennes, na
França, anunciou no dia 7 de abril, a apreensão de 630 kg de cocaína originária
do Brasil.
Uma operação de
tráfico de cocaína foi desmantelada na costa da Normandia, após o lançamento de
cargas de cocaína de um navio, no mar próximo às Ilhas do Canal de Guernsey e
Jersey.
O promotor de
Rennes, Frédéric Teillet, em uma entrevista coletiva, disse que o navio cargueiro
de bandeira liberiana "Omicron Eagle" saiu do Porto de Paranaguá, no
Paraná.
As autoridades
suspeitaram que o navio transportava "cocaína e se aproximava da costa
europeia", e um "dispositivo de escuta telefônica permitiu revelar os
preparativos" para recuperar as drogas, usando marinheiros e pescadores da
cidade francesa de Ouistreham, disse ele.
Os pescadores, a
bordo de um pequeno barco, recuperaram a carga "lançada ao mar (...)
várias milhas náuticas a oeste das Ilhas do Canal de Guernsey e Jersey",
enquanto o navio continuava seu caminho para Dunquerque, no norte da França.
Segundo o promotor,
"antes de chegar ao porto", os pescadores "descarregaram a
cocaína em um barco mais rápido que se dirigia à cidade de Tancarville" na
madrugada de 4 de abril. Naquela noite, teve início "uma vasta operação
preparada 18 meses antes", que facilitou "a prisão simultânea dos
pescadores de Ouistreham, bem como de dois de seus parceiros, e da
tripulação" da lancha onde a cocaína foi apreendida em Tancarville.
Inicialmente
estimada em 800 kg, a quantidade de drogas apreendidas chegou a 630 kg sem
embalagem, o que representa um valor de revenda de 37 milhões de euros (R$ 238
milhões), segundo Teillet.
"Os traficantes
não conhecem o ambiente marinho, e nem todos são capazes de ir ao mar nas Ilhas
do Canal para se aproximar de um navio de carga em movimento e recuperar"
pacotes de cocaína jogados na água, disse o promotor.
As pessoas no
"ambiente marinho devem entender claramente hoje que se participarem do
tráfico de drogas, sofrerão as mesmas consequências criminais, financeiras e
prisionais que os verdadeiros traficantes", acrescentou.
Nove pessoas,
incluindo três tripulantes filipinos do Ômicron Eagle, três pescadores, um
belga de ascendência albanesa e dois intermediários de Le Havre, foram detidos.
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