Bruno Colombo de Lima foi preso em Maruípe; ele recebeu
uma condenação de 21 anos e 4 meses pelo crime, que foi descoberto em 2017
Um dos integrantes
da quadrilha investigado pela Polícia Federal (PF) que transportava drogas em
contêiner de navios foi preso pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Vitória, na
tarde do dia 9 de abril, no bairro Maruípe.
O detido é Bruno Colombo
Lima, de 39 anos, condenado a 21 anos e 4 meses de reclusão por tráfico
internacional e associação criminosa para o tráfico. No último dia 2/4, a 1ª
Vara Federal Criminal de Vitória expediu um mandado de prisão após ele ser
sentenciado.
Com apoio da Gerência de Inteligência
e da Central de Monitoramento, o veículo em que Bruno circulava foi localizado e
abordado pela GCM, sete dias depois em Vitória, enquanto dirigia ao lado da
esposa.
No momento da prisão, o condenado
alegou desconhecer o mandado expedido contra ele e disse ter se envolvido no
esquema por influência de um amigo. Bruno ainda disse para agentes da Guarda
Civil que chegou a receber um envelope com dinheiro, mas sem saber sobre a
origem.
“Alegou que não
sabia o que era, mas que chegou a receber um envelope com dinheiro até ser
surpreendido pela com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão da
Polícia Federal", observou a guarda municipal Katiuscia Avancini, do Grupo
de Apoio Operacional (Gaop), da GCM de Vitória.
Investigação
A investigação da Polícia Federal
começou em dezembro de 2017, quando 246 quilos de cocaína foram apreendidos em
dezembro de 2017. A droga estava dentro de um contêiner junto com uma carga de
sacas de milho, em Cobilândia.
O bairro fica localizado
nas proximidades do Porto de Vila Velha, de onde sairia o navio com o contêiner
rumo à Espanha, na Europa.
Processo
Bruno Colombo e mais seis pessoas
foram acusadas formalmente de tráfico internacional de drogas e associação
criminosa, entre elas o ex-presidente do clube Desportiva Ferroviária, Edney
José da Costa. Entre os denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) também
estava Elio Rodrigues, condenado por participação no caso. Bruno foi o único do
grupo que não foi preso na época.
Segundo a denúncia, ele trabalhava
como assistente operacional (sem vínculo público informado) e foi responsável
por adulterar o lacre que continha a rota do contêiner, trocando-o por um falso
e alterando o destino da carga. O destino original seria Portugal, mas, com a
fraude, o carregamento seria descarregado na Espanha.
SAIBA MAIS: COCAÍNA COM DESTINO AO EXTERIOR FOI APREENDIDA EM VILA VELHA-ES
Bruno Colombo foi
encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal e está à disposição da Justiça.
O carro foi entregue a um familiar, pois não havia nada de ilícito.
As investigações continuam para
identificar outros envolvidos no esquema de tráfico internacional.
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