Portos de Santos e de São Sebastião serão os primeiros a
usar o novo aplicativo para registrar o ROIP
A Agência Nacional
de Transportes Aquaviários (Antaq), responsável por regular e fiscalizar a
prestação de serviços de transporte aquaviário em todo o país, apresentou um
novo aplicativo para registrar o ROIP (Registro Ocorrência de Incidente de
Proteção).
O evento, realizado
na última terça-feira (11), no Parque Tecnológico de Santos contou com a
apresentação do chefe substituto da Gerência Regional de Santos e idealizador
do projeto, Daniel Santos.
Estiveram presentes
o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, o superintendente de Fiscalização e
Coordenação das Unidades Regionais, Alexandre Florambel, o chefe da Gerência
Regional de Santos, Guilherme Silva e o Delegado da Policia Federal (PF) e
Presidente da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e
Vias Navegáveis (Conportos), Marcelo João.
Segundo a autarquia,
a nova plataforma digital, batizada de OiBR substituirá o sistema Oi-Cepai,
centralizando e modernizando o registro de ocorrências de segurança e proteção
nos portos.
“O aplicativo vai
compilar informações e viabilizar a apresentação de dados consolidados para
tomada de decisões estratégicas, garantir o acesso rápido aos históricos e
gráficos detalhados, além de unir informações por meio da integração de dados
de segurança operacional (safety) e proteção portuária (security) em um único
ambiente”, informou a agência, em nota.
Entre as ocorrências
que podem ser registradas no aplicativo estão as com carga IMO (cargas
perigosas que são regulamentadas pela Organização Marítima Internacional); no
estuário; com equipamento; a bordo; em área operacional; e em vias de acesso.
“O aplicativo é inovador e essencial para a geração de informações e dados
cruciais para a segurança portuária”.
Inicialmente, o
aplicativo será usado nos portos de Santos e de São Sebastião, em São Paulo,
mas a intenção federal é expandir o uso para outras instalações portuárias.
Eduardo Nery
Machado, presidente da Antaq, explicou que a solução vai permitir o
compartilhamento e a integração de informações, ajudando os atores envolvidos
na operação portuária a darem respostas mais céleres a eventuais incidentes. “Com
dados estruturados, torna-se mais fácil entender os problemas e corrigir as
causas, e não os sintomas”.
Para o gerente de
Segurança do Trabalho da Autoridade Portuária de Santos (APS), Ernesto
Henriques da Costa Jr., que participou do desenvolvimento da plataforma, o
sistema trará mais assertividade à atuação da empresa. “Quando agregamos
inteligência às ações de monitoramento e segurança, nós conseguimos dimensionar
melhor os acidentes e evitar alarmes falsos, direcionando melhor os esforços da
Autoridade Portuária”, comentou.
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