O sistema de segurança portuário brasileiro precisa ser
reestruturado para combater eficazmente o tráfico de drogas
O Brasil, como um
dos principais destinos e rotas de tráfico de drogas internacionais, enfrenta
desafios significativos em sua segurança portuária. O sistema atual, embora
tenha feito progressos, ainda apresenta vulnerabilidades que permitem a
passagem de drogas ilícitas. Aqui faço as minhas críticas ao bla blá-blá-blá
dos painéis bonitos que os eventos da categoria proporciona e proponho
melhorias.
Falhas no Sistema de Segurança Portuário
1. Falta de
Infraestrutura e Tecnologia: Muitos portos brasileiros carecem de equipamentos
modernos de inspeção e vigilância, tornando difícil detectar drogas escondidas
em contêineres e veículos. (Mudanças ou atualizações significativas na
legislação, com padrão mínimo de segurança para que as empresas portuárias
possam atuar).
2. Corrupção e
Conluios: A corrupção entre funcionários portuários e criminosos compromete a
segurança. (Colocar em prática critérios mais rigorosos nos processos seletivos
e serviços terceirizados).
3. Falta de
Treinamento: Funcionários e equipe de segurança precisam de treinamento
contínuo para identificar métodos de ocultação de drogas. (aumentar
significamente o número de simulados durante o ano. Precisa ser regra padrão).
4. Comunicação
Ineficaz e pouco efetiva: Falta de coordenação entre agências governamentais e
órgãos de segurança, como também um grande déficit no efetivo RFB e PF. (Governo
Federal e Autoridade Portuária precisam tomar vergonha na cara).
Consequências
1. Aumento do
Tráfico de Drogas: A ineficácia da segurança portuária facilita a entrada de
drogas no país.
2. Impacto Social: O
tráfico de drogas alimenta violência, crime organizado e problemas de saúde
pública.
3. Prejuízo
Econômico: Perdas financeiras para o governo e setor privado devido à evasão
fiscal e corrupção.
Propostas de Melhoria
1. Modernização da
Infraestrutura: Investir em tecnologia de ponta para detecção de drogas e
outros Ilícitos.
2. Treinamento e
Capacitação: Programas de treinamento contínuo para funcionários portuários e
segurança privada.
3. Programa anticorrupção:
Implementar medidas anticorrupção eficazes.
4. Coordenação
Intergovernamental: Melhorar comunicação entre agências, não ficar somente no
discurso dos painéis que acontecem nos encontros promovidos por alguma entidade
ou empresa.
5. Parcerias Público-Privadas:
Colaboração entre governo e setor privado para financiar melhorias.
Conclusão
O sistema de
segurança portuário brasileiro precisa ser reestruturado para combater
eficazmente o tráfico de drogas. Investimentos em tecnologia, treinamento e integridade,
além de uma coordenação eficaz entre órgãos governamentais. Importante deixar
de lado o discurso bonito e colocar em prática as melhorias, ou seja, falar
menos e fazer mais para proteger a sociedade brasileira.
Autor/Fonte: Eder Menezes - Linkedin
Mesmo com o cenário acima exposto, existem alguns terminais portuários que não permitem que sejam realizadas inspeções K9, bem como, inspeções subaquáticas antidrogas.
ResponderExcluirNecessitamos de uma análise do cenário, de modo que embarcações que saiam do Brasil para destinos críticos, seja obrigatório inspeções antidrogas