Dois
contêineres carregados com madeira das espécies Guaruba e Louro Faia, nativas
do Brasil, foram apreendidas
Entre os dias 3 e 13 de junho, o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) realizou a Operação Retaguarda em conjunto
com a Alfândega do Porto de Belém. O foco principal da operação foi a
verificação rigorosa das cargas de madeira nativa e não nativa destinadas à
exportação, visando assegurar o cumprimento das normas ambientais brasileiras.
O Ibama desempenha papel crucial como órgão anuente
na análise da Licença, Permissão, Certificado e Outros Documentos (LPCO)
exigida para a exportação de madeiras nativas.
Durante a operação, diversas cargas foram
selecionadas para inspeção física, incluindo aquelas compostas por madeira não
nativa, que não requerem LPCO do Ibama. Essa abordagem teve como objetivo
verificar se a classificação das espécies declaradas pelos exportadores estava
correta, uma vez que há casos de falsa declaração para evitar o processo
administrativo adequado e a exigência da LPCO.
Além das inspeções físicas, a Alfândega da Receita
Federal em Belém está desenvolvendo uma ferramenta computacional em colaboração
com o Ibama para filtrar parâmetros sugeridos pelo órgão ambiental,
fortalecendo, assim, a parceria entre as instituições na proteção do meio
ambiente.
Como resultado direto da operação, dois contêineres
carregados com madeira das espécies Guaruba e Louro Faia, nativas do Brasil,
foram apreendidas, evidenciando a eficácia da ação conjunta na preservação dos
recursos naturais do Brasil.
A operação reforça o compromisso contínuo do Ibama
e da Receita Federal na proteção e conservação da biodiversidade e dos
ecossistemas nacionais.
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