A droga estava em um carregamento de 677 toneladas de
açúcar. com destino a Guiné, país da África Ocidental, mas faria baldeação no
Porto de Antuérpia, na Bélgica
A Receita
Federal do Brasil (RFB) apreendeu no dia 2 de julho, de 882 kg de cocaína no
interior de um contêiner que se encontrava depositado em um terminal portuário,
no Porto de Santos, no litoral de São Paulo.
A droga, que
estava escondida em um carregamento de 677 toneladas de açúcar, foi
interceptada durante a execução de trabalhos de rotina de vigilância e
repressão aduaneiras realizados por equipes da Alfândega de Santos.
Toda a carga
estava acondicionada em 25 contêineres e tinha como destino a Guiné, país da
África Ocidental, mas faria baldeação no Porto de Antuérpia, na Bélgica. A
droga foi cuidadosamente oculta em 20 sacas de ráfia dentro de um dos
contêineres, na tentativa de dificultar ao máximo o trabalho da Fiscalização.
Segundo o delegado
da Alfândega da Receita Federal do Porto de Santos Richard Neubarth, como a
Europa é um grande consumidor da cocaína, mais provavelmente a droga iria ser
retirada ainda por lá.
Ainda assim, ele
não descarta a possibilidade de a droga estar sendo enviada para outro
continente. “Tanto a Antuérpia quanto Roterdã (na Holanda) são hubs e, de lá,
há não só a distribuição interna (da droga), como para Ásia, África, entre
outros continentes”, afirma Neuberth.
Seleção de cargas pela fiscalização da Receita
Federal
Para a seleção
de cargas a serem fiscalizadas, são utilizados critérios objetivos de
gerenciamento e análise de risco, bem como a inspeção não invasiva por imagens
de escâner.
Esse trabalho
busca garantir a agilidade das operações do comércio exterior e, ao mesmo
tempo, coibir a prática de ilícitos aduaneiros no complexo portuário santista.
Após a suspeita
detectada na análise de risco, outra ferramenta importante é a participação de
cães farejadores da equipe K9 da Receita Federal. Durante a operação, o cão de
faro da Alfândega de Santos sinalizou positivamente para a presença de drogas.
De acordo com o delegado
Richard Neubarth, quando a droga foi encontrada, as cargas de açúcar já haviam
passado pelos scanners e estavam dentro do terminal aguardando para embarcar.
Segundo ele,
mais de 12 mil contêineres entram ou saem por dia do porto, o que redobra a
necessidade de a Receita ser precisa nas averiguações.
“As organizações criminosas hoje em dia colocam (os carregamentos) de uma forma para que a droga passe ‘invisível’ mesmo pela análise da imagem do scanner, então geralmente é uma combinação de dados (para determinar os alvos das inspeções)”, afirma Neubarth.
Perícia e investigação a ser conduzida em inquérito
policial
Após a
confirmação da contaminação, a Polícia Federal (PF) foi acionada para os procedimentos de polícia
judiciária da União e para realizar a perícia no local dos fatos, a fim de
subsidiar a investigação a ser conduzida em inquérito policial.
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