Foto: Tomaz Silva - Agência Brasil |
A
atuação das Forças Armadas nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e
Itaguaí (RJ) teve início em novembro de 2023
Após sete meses de atuação chegou ao fim na última terça-feira
(4), a operação GLO (Garantia da Lei e da Ordem), nos portos de Santos (SP),
Rio de Janeiro (RJ) e Itaguaí (RJ). A atuação das Forças Armadas teve início em
novembro de 2023, e além desses portos também abrangeu os aeroportos de
Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), tendo a Marinha do Brasil (MB) como responsável nos
portos e a Aeronáutica nos aeroportos.
Segundo o governo, o objetivo era reforçar a
segurança nessas regiões para combater o tráfico de armas e drogas e demais
ações da criminalidade.
Segundo o Ministério da Justiça, durante este
período de atuação, foram apreendidas cerca de 279,8 toneladas de drogas, 317
armas e 11.800 munições. Também foram presas 3.826 pessoas, mais de 11,9 mil
embarcações e 505,7 mil veículos revistados.
Operação
GLO havia sido prorrogada
Inicialmente, o plano era que a operação de GLO
durasse até o início de maio. No entanto, o Governo decidiu prorrogá-la por
mais um mês, alegando a necessidade de realizar uma transição e concluir um
plano de segurança para portos e aeroportos.
Apesar dos dados serem comemorados pelo Governo,
várias áreas da gestão foram contrárias à prorrogação. Oficiais-generais da
Aeronáutica e da Marinha argumentaram, sob condição de anonimato, a Folha de
S.Paulo, que o decreto que estabelece as regras para o funcionamento de uma operação
GLO prevê que a atuação dos militares deve ser episódica, em uma área
previamente definida e pelo menor tempo possível.
Além da Marinha, atuaram em conjunto nos portos a
Receita Federal do Brasil (RFB), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência
Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Guarda Portuária (Gport), da Autoridade
Portuária de Santos (APS).
Embora a decretação da GLO seja vista como uma
vitória para os militares há uma avaliação de que não cabe às Forças Armadas
atuar na segurança pública.
Outra questão em disputa era a atribuição dos
resultados das operações. As apreensões de droga nos portos ocorreram no
trabalho rotineiro da Receita Federal, Polícia Federal e até mesmo pela Guarda
Portuária, mas o mérito foi atribuído à operação militar.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança
Pública, o Governo Federal seguirá apoiando a atuação integrada das forças de
segurança do Brasil nos estados em ações contra o crime organizado. Na
avaliação da pasta, o conhecimento gerado e as ações de inteligência
desenvolvidas e aprimoradas representam um legado à gestão da segurança pública
no país e, em especial, aos cidadãos brasileiros.
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