O simulado foi realizado no navio Srakane - Foto: Reprodução |
Além do
6º GB, o exercício contou com equipes do 11º GB, GB Mar, Escola Superior
de Bombeiros e da Brigada de Incêndio da Guarda Portuária (GPort)
Na noite da última quarta-feira (22), o 6º
Grupamento de Bombeiros (6º GB) realizou, no Porto de Santos, litoral de São Paulo,
um exercício simulado de combate a incêndio em um navio, atracado nas
adjacências do estaleiro Wilson Sons, na Margem Esquerda do Canal do Porto de
Santos, em Guarujá, em um terreno originalmente de propriedade da Cooperativa
Mista de Pesca Nipo Brasileira.
De acordo com o Corpo de Bombeiros (CB), o
exercício que teve duração de duas horas e 30 minutos, consistiu em combate a
incêndio no interior do navio cargueiro Srakane, e faz parte do Treinamento de
Combate a Incêndio em Embarcações, que foi realizado ao longo da semana.
Nesse simulado, que serviu para treinar os agentes
em combate a incêndios em embarcações, os principais objetivos foram: a busca por
vítimas, localização das chamas, extinção das chamas, rescaldo e vistoria na
embarcação.
No exercício foi simulado que, durante a exploração
para a extinção das chamas um bombeiro entrou em estado de inconsciência e
virou vítima. Durante a vistoria no navio, os bombeiros localizaram outra
vítima. Ambas tiveram que ser retiradas da embarcação com técnicas apropriadas.
Navio
Srakane
O navio Srakane usado no exercício, de origem panamenha,
está atracado está atracado em Guarujá, na margem esquerda do Porto de Santos há
mais de três anos.
Em 2021, essa embarcação tinha uma dívida de R$ 602
mil, por conta de salários atrasados dos tripulantes.
Segundo a Autoridade Portuária de Santos (APS), o
navio está abandonado e é responsabilidade da Marinha do Brasil.
Em nota, a Marinha do Brasil (MB) informou que
"a embarcação tem como proprietária a empresa Vintage SRO, que tem sede na
Eslováquia, e é representada no país pelo escritório Varea & Dionísio, não
possuindo, desta forma esta Autoridade Marítima qualquer responsabilidade sobre
o bem em questão. Cabe ressaltar que o representante da proprietária vem
realizando ações de manutenção e vigilância do navio, a fim de evitar maior
degradação das condições do casco".
Disse, ainda, que na qualidade de Autoridade
Marítima, a MB vem, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), coordenando
as ações que permitam a remoção segura do navio do Canal do Porto de Santos
Embora tenha sido um simulado, o exercício se
mostrou muito próximo de uma situação de incêndio real, com todas as
dificuldades e imprevisibilidade que uma ocorrência deste tipo pode
proporcionar.
Para a corporação, o Treinamento de Combate a
Incêndios em Embarcações visa preparar o efetivo do Corpo de Bombeiros, em
especial os integrantes da Baixada Santista e Litoral Norte, para emergências
em grandes embarcações, as quais apresentam ambientes com risco elevado, devido
ao confinamento das instalações.
Além de equipes do 6º GB, o exercício contou com
representantes do 11º GB (Vale do Paraíba e Litoral Norte), Grupamento de
Bombeiros Marítimo (GB Mar), Escola Superior de Bombeiros (Franco da Rocha) e da
Brigada de Incêndio da Guarda Portuária (GPort), do Porto de Santos.
Todas as autoridades competentes foram avisadas do
exercício simulado e a atividade não causou qualquer alteração ou reflexo nas
operações do Porto de Santos.
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