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sexta-feira, 3 de maio de 2024

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PF PRENDE TRABALHADOR PORTUÁRIO POR TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS NO PORTO DE SANTOS


Ele foi preso com 10 kg de cocaína a bordo de navio, que tinha como destino a África do Sul

Na última sexta-feira (26/4), por volta de 16h, a Polícia Federal (PF) realizou a prisão em flagrante, pela prática do crime de tráfico internacional de drogas, de um trabalhador portuário no Porto de Santos, no litoral de são Paulo.

Segundo a Polícia Federal, uma equipe do Núcleo de Polícia Marítima (Nepom) diligenciou a bordo de um navio, atracado em um dos terminais portuários, que tinha como destino a África do Sul.

Os policiais procederam a apreensão de aproximadamente 10 kg de substância com características de cocaína embalada em tabletes. Parte do entorpecente foi localizada em uma sacola preta na embarcação.

Em apuração realizada de imediato no local apontou indícios de envolvimento de um trabalhador portuário, que atuava no serviço de estiva, e estava realizando serviços a bordo. Junto ao seu corpo, sob suas vestes, foi localizada outra parte da droga apreendida. Segundo as autoridades, dessa forma que ele teria introduzido a substância no navio. Esse “modus operandi” é conhecido como “barrigada” ou “formiguinha”.

O homem foi preso em flagrante por tráfico internacional de drogas e conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Santos, onde foi instaurado inquérito policial para a continuidade da investigação.

Sindicato dos Estivadores

Em nota, o presidente do Sindicato dos Estivadores, Bruno José dos Santos, informou que o trabalhador preso por tráfico internacional de drogas não possui registro ou cadastro no Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) de Santos, e que o profissional foi contratado diretamente pelo operador "sem que fosse observado o critério de exclusividade previsto na legislação".

"Trata-se, portanto de trabalhador contratado com base nas condições estabelecidas pelo operador portuário, sendo esse o responsável direto por eventuais falhas ocorridas no processo seletivo que ensejou a mencionada contratação", apontou a nota do Sindestiva, que disse com o posicionamento, proteger a reputação dos trabalhadores portuários estivadores com registro no Ogmo.

A categoria disse ainda que o crime de tráfico internacional, comprovam que contratações feitas à margem da legislação não garantem a alegada eficiência e o compromisso do trabalhador.

"A entidade repudia a utilização desse fato lamentável contra a categoria, enfatizando o papel significativo dos estivadores na economia produtiva do país e destacando a relevância da mão de obra avulsa estivadora para o desempenho do Porto de Santos", finaliza a nota.

Veja o vídeo no nosso canal no Youtube:


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