O
objetivo foi testar o fluxo de comunicação e o tempo de mobilização das equipes
de resposta para atendimento a emergência química
Na última quinta-feira (18), a Diretoria do Meio Ambiente, a Guarda Portuária (GPort) e as equipes internas de prontidão para atendimentos de emergência da Autoridade Portuária do Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, participaram de um simulado de vazamento.
O treinamento faz parte do Plano de Atendimento a
Emergências (PAE) e ocorreu no píer público de granéis líquidos (PPGL). O
objetivo foi testar o fluxo de comunicação e o tempo de mobilização das equipes
de resposta para atendimento a emergência química.
“Quanto mais a gente treina, mais preparados
estaremos para uma situação real, por isso o simulado é algo extremamente
importante. Assim, sempre procuramos envolver todas as nossas equipes internas,
além de empresas signatárias do plano de área e do plano de ajuda mútua para
fomentar o contato e a pronta resposta da comunidade portuária”, enfatizou o
gerente de Saúde e Segurança do Trabalho, José Sbravatti.
Este treinamento faz parte de um cronograma de
simulados da autoridade portuária, que são divididos em quatro tipos: tabletop
(parte teórica e discussão dos diferentes cenários acidentais), comunicação
(teste dos contatos de emergência); mobilização de recursos (treinamento com
registro do tempo para resposta) e o completo (que envolve todas as atividades
de um evento real).
“Nesse treinamento, nós simulamos um vazamento de
ácido sulfúrico no píer público de granéis líquidos, em que uma pessoa relata o
ocorrido à Guarda Portuária. A GPort, por sua vez, aciona o plano de controle
de emergência. Nós testamos o fluxo de comunicação e a mobilização das equipes,
avaliando o tempo de resposta para o atendimento a emergência”, destacou Andréa
Almeida, analista portuária e bióloga.
No píer, a equipe de prontidão ambiental analisou o
cenário e preparou os colaboradores para o atendimento. Dois profissionais
foram equipados com roupa de proteção nível B, a qual reúne macacão para
produtos químicos, colete, máscara de proteção facial total e equipamento de
proteção respiratória. A roupa é totalmente vedada para não ter nenhum tipo de
exposição ao ácido. Para o registro fotográfico do atendimento, a equipe
utilizou um celular intrínseco, o qual opera com energia tão baixa que não pode
acender materiais inflamáveis.
Na última etapa, a dupla seguiu até o foco de
gotejamento para a contenção do líquido e na saída dois profissionais de
atendimento à emergência fizeram a descontaminação da equipe.
Este é o terceiro simulado realizado pela empresa
pública, Portos do Paraná, que administra os portos de Paranaguá e antonina, em 2024. Até o final do ano, outros eventos
deste tipo serão aplicados. Além dos simulados, as equipes recebem treinamentos
periódicos, incluindo cursos reconhecidos internacionalmente.
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