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terça-feira, 30 de abril de 2024

AUDITORES-FISCAIS DO TRABALHO INTERDITAM OPERAÇÃO DE CELULOSE EM NAVIO NO PORTO DE SANTOS


A operação apresentava uma série de irregularidades que poderiam causar acidentes graves por queda

De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho – SINAIT, na última quarta-feira, 24 de abril, auditores-fiscais do Trabalho interditaram as atividades de carregamento de celulose em navio atracado no Porto de Santos. A operação apresentava uma série de irregularidades que poderiam causar acidentes graves por queda.

A atividade interditada envolve prender fardos de celulose do caminhão no guindaste, de modo a içar a mercadoria até o porão do navio. Para realizá-la, os trabalhadores saltam de uma plataforma de 3 metros de altura até o topo da pilha de celulose sobre o caminhão, e ali prendem várias correntes do guincho nos fardos.

Na execução dessas tarefas, os trabalhadores estão sujeitos ao risco de acidente grave por queda. Além disso, as correntes do guindaste e as fitas que prendem os fardos são obstáculos que podem fazer os trabalhadores se desequilibrarem durante a atividade.

Para retomar as operações, o operador portuário deve adotar medidas para regularizar as condições verificadas, visando garantir a integridade física dos trabalhadores e a segurança das operações portuárias.

Auditores-Fiscais do Trabalho interditaram silos de concreto

Segundo o SINAIT, no dia 05 de abril os Auditores-Fiscais do Trabalho de Santos também interditaram silos de concreto da margem direita do Porto de Santos.

Os silos, utilizados para armazenar grãos, apresentavam uma série de irregularidades graves que poderiam causar incêndio ou explosão em seu interior.

No interior dos silos de concreto, a movimentação dos grãos forma uma nuvem de poeira combustível, gerando uma atmosfera potencialmente explosiva. Contudo, os equipamentos e instalações elétricas não atendiam os requisitos de segurança para utilização nessas áreas. Além disso, havia muita poeira sobre as superfícies desses equipamentos e sobre o chão, agravando o risco de acidente. Além disso, o local não possuía sinalização.

Na entrevista aos empregados que operavam no local, foi constatado que eles desconheciam os perigos de incêndio/explosão. Inclusive portavam rádios que não eram adequados para ambientes com atmosferas explosivas.

Diante desses graves problemas de segurança, foram paralisadas as atividades nos silos de concreto e o terminal portuário responsável foi instado a adotar medidas urgentes para regularizar as condições verificadas, visando garantir a integridade física dos trabalhadores e a segurança das operações portuárias. 


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