Cocaína apreendida - Imagem ilustrativa de arquivo - Foto: Leonardo Muñoz-EFE |
Embarcação foi abordada quando navegava a 500 milhas
náuticas da costa sul do Senegal
A Marinha francesa
interceptou, na tarde do dia 4 de março, em águas próximas ao sul do Senegal,
no noroeste da África, o veleiro “Princesa Maria Eleva”, procedente do Brasil
com 891 kg de cocaína.
Operação Expósito
A operação
denominada Expósito foi realizada dentro do projeto internacional GDIN (Global
Drug Intelligence Network), coordenada pela Guarda Civil da Espanha, no qual
participam nove países – Brasil, Espanha, Portugal, Colômbia, Equador, Costa
Rica, República Dominicana, Panamá e Emirados Árabes Unidos -, e que tem como
objetivo lutar contra o tráfico de drogas, especialmente de cocaína.
Abordagem
Fontes próximas
da investigação informaram à Agência EFE, que a Marinha francesa abordou o
veleiro quando ele navegava a 500 milhas náuticas da costa sul do Senegal,
supostamente com destino a território europeu.
No veleiro, os agentes
apreenderam 891 kg de cocaína e prenderam os três tripulantes: dois brasileiros
e um marroquino. Os investigadores não descartam a realização de novas prisões.
O alerta aos
investigadores do GDIN foi feito pela Polícia Federal (PF), do Brasil. De
acordo com a Agência EFE, um agente da PF especializado no tráfico de drogas e
designado para o projeto soube que o veleiro pretendia cruzar o Oceano Atlântico
carregado de entorpecentes.
Assim que o
veleiro se aproximou do sul da costa senegalesa, por ainda estar muito longe
das Ilhas Canárias espanholas, a Guarda Civil da Espanha solicitou o apoio da
Marinha francesa para concluir a operação, na qual também colaborou a Agência
Antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês).
Senegal como ponto de apoio
As mesmas fontes
indicam que, embora não saibam se foi esse o caso desta embarcação, uma vez que
foi interceptado a tempo, é cada vez mais comum que, parte dos carregamentos de
droga que viajam por mar do outro lado do Atlântico, faça uma primeira parada
no Senegal. Seus portos funcionam como base logística, onde descarregam parte
das mercadorias para não perdê-las caso sejam localizadas e detidas.
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