Quincy Promes, jogador do Spartak Moscou foi detido no
aeroporto de Dubai, enquanto retornava de uma pré-temporada com sua equipe
O atacante holandês Quincy Promes, do Spartak Moscou, foi detido pela polícia no aeroporto internacional Al Maktoum, de Dubai, enquanto retornava de uma pré-temporada com sua equipe e foi levado para a esquadra, com a companhia de elementos do clube russo.
Promes foi preso
no controle de fronteira e não foi autorizado a viajar com seus companheiros de
volta à São Petersburgo, na Rússia. Segundo o jornal inglês Daily Mail, o
jogador de 32 anos foi pego no controle de fronteira e não foi autorizado a
viajar com seus companheiros de volta à Rússia.
“Promes foi
preso no aeroporto de Dubai e não retornará ao Spartak Moscou”, é a manchete do
Sport Express, principal jornal da Rússia. O segundo jornal esportivo do país,
Lenta, também informa que Promes não jogará mais pelo seu clube e prevê que o
jogador seja extraditado para a Holanda.
Até agora,
Promes não tinha sido efetivamente detido por jogar na Rússia, país que não tem
acordo de extradição com os Países Baixos (Holanda). O caso mudou de figura
quando ele pisou solo dos Emirados Árabes Unidos e Promes pode ser extraditado
para o seu país natal.
Condenação
A detenção
aconteceu poucas semanas depois da condenação do jogador por tráfico de droga.
Promes foi condenado a seis anos de prisão pela acusação de traficar 1.350 kg
de cocaína.
Ele foi
denunciado em maio do ano passado depois de uma investigação sobre a
interceptação, em janeiro de 2020, de dois lotes da droga — de 650 kg e 713 kg
— na Antuérpia.
O jogador e um
cúmplice foram considerados culpados pela Justiça holandesa de importação,
exportação, transporte e posse da droga.
De acordo com as
autoridades locais, citadas pelo DailyMail, a cocaína estava escondida "num carregamento de sal marinho vindo
do Brasil". A droga foi transportada em dois contêineres com destino a
Antuérpia.
SAIBA MAIS: JOGADOR HOLANDÊS É CONDENADO POR TRÁFICO DE 1.363 KG DE COCAÍNA SAINDO DO BRASIL
A investigação
do caso começou depois que a Equipe de Inteligência Criminal da polícia
holandesa "recebeu informações de que o homem de 32 anos (cúmplice de
Promes) que agora vive na Rússia estava envolvido no comércio de cocaína".
O carro do suspeito foi grampeado.
"Muitas
mensagens de chat deixaram claro que ambos os suspeitos estavam envolvidos na
entrada, na remoção e no posterior transporte e na venda destas duas remessas",
afirmaram os investigadores.
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