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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

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SIMULADO DE SEGURANÇA É REALIZADO EM NAVIO DE CRUZEIRO NO PORTO DE PARANAGUÁ

 

O exercício simulou a retirada de um “passageiro clandestino” do navio e teve a participação da Polícia Federal, Guarda Portuária e da MSC

Na última sexta-feira (12) foi realizado um simulado de segurança no navio Lirica, atracado no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná. 

O exercício simulou a retirada de um “passageiro clandestino” do navio e teve a participação da Polícia Federal (PF), Guarda Portuária (GPort) e da Mediterranean Shipping Company (MSC).

A realização faz parte do calendário obrigatório do Plano de Segurança, recomendado no Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações Portuárias (ISPS-CODE).

De acordo com o protocolo, o passageiro passa por revista e é encaminhado para a área externa do navio acompanhado de representantes da MSC. “Todos saem ganhando nesse cenário do simulado, pois mantém os seus colaboradores em treinamento e aperfeiçoamento constantes. A ideia é aprimorar ainda mais esses protocolos cooperativos”, destacou o major César Kamakawa, gerente da GPort, da empresa pública Portos do Paraná, Autoridade Portuária

Em situações de emergência, a GPort é acionada para isolar o local até a chegada da PF. A Autoridade Portuária também pode ser convidada a subir a bordo para prestar o apoio necessário. Com o isolamento da área, a PF embarca no navio para retirar o passageiro clandestino, que é conduzido para a delegacia de Polícia Federal.

A simulação acontece de forma esporádica e uma vez por temporada. No Porto de Paranaguá, esta foi a primeira vez que este tipo de simulado foi realizado.

Sobre o ISPS CODE

O ISPS CODE está ligado ao monitoramento de acessos, pessoas, bagagens, cargas e viaturas que circulam nas áreas portuárias e de fundeio.

O código estabelece três níveis de segurança possíveis para navios e instalações portuárias durante uma situação de emergência. O nível 1 é uma situação sem ameaças, o nível 2 é uma ameaça provável, mas não confirmada; e o nível 3 é uma ameaça confirmada. No caso do passageiro clandestino, a situação aconteceu seguindo o protocolo de segurança nível 1.


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