Elas fazem parte da operação “Lais de Guia”, na intervenção militar que instituiu uma GLO - Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
A Guarda
Portuária (GPort) e da Marinha do Brasil (MB) tem realizado varias operações
conjuntas para garantir a segurança e a ordem nas áreas vitais do Porto do Rio
de Janeiro.
Essas fiscalizações fazem parte da operação “Lais
de Guia”, na intervenção militar nos portos do Rio de Janeiro (RJ) e Itaguaí (RJ),
decretada através do decreto presidencial, que instituiu uma GLO - Garantia da
Lei e da Ordem (GLO).
O objetivo principal dessas ações conjuntas é intensificar
a fiscalização para combater o tráfico de armas, drogas e outros ilícitos. A
cooperação entre estas duas entidades reflete um esforço robusto e coordenado
para garantir a segurança nacional e combater o crime organizado efetivamente.
Segundo José
Tadeu Diniz Paixão, Superintendente da Guarda Portuária (GPort), nos portos do
estado do Rio de Janeiro, essas ações não apenas demonstram a integração eficaz
entre diferentes órgãos, mas também servem para testar protocolos e dissuadir
atividades criminosas. A busca pela eficiência, com o mínimo impacto nas
operações, é louvável e demonstra um compromisso com a segurança sem comprometer
a atividade portuária.
“A integração de
esforços entre a Guarda Portuária e a Marinha ressalta a importância de
parcerias colaborativas para enfrentar desafios complexos. Além disso, a
realização de ações planejadas e pontuais evidencia um esforço direcionado para
alcançar resultados concretos”, disse Tadeu.
“Essas ações não
apenas fortalecem a segurança nos portos, mas também contribuem para a proteção
da economia e do comércio, garantindo um ambiente seguro e favorável para as
operações portuárias”, acrescentou Tadeu.
Porto de Itaguaí
Nos dias 13 e 15
de dezembro foi realizada no Porto de Itaguaí, uma operação de fiscalização
conjunta, que mobilizou aproximadamente 20 servidores da RFB e 40 militares da
MB e do Grupamento de Ações Extraordinárias da Guarda Portuária – GAEX.
Nesta operação, foram realizadas inspeções
minuciosas em carga de importação e exportação, utilizando cães de faro de
ambas as instituições. A fiscalização abrangeu oito contêineres selecionados e
uma auditoria de pátio, na qual quase 2 mil contêineres foram verificados. Não
foram encontradas inconformidades.
A operação se destacou pelo uso de drones, tanto da
Marinha quanto da Receita Federal do Brasil (RFB), para monitorar o pátio de
contêineres. Essa tecnologia foi essencial para garantir a segurança da área,
prevenindo o trânsito de pessoas e veículos não autorizados durante as
atividades de fiscalização.
Houve também uma abordagem estratégica às embarcações
nas áreas de fundeio e no canal de acesso ao Porto de Itaguaí. Embarcações que
não apresentaram a documentação necessária ou que estavam navegando em áreas
restritas foram notificadas e multadas, numa ação integrada entre a Marinha e a
Receita Federal.
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