A Justiça Federal determinou o bloqueio de contas
bancárias e sequestro de bens no valor de até R$ 126 milhões
A Polícia
Federal (PF) deflagrou, no dia 16 de novembro, a 2ª fase da Operação Tamoios
visando desarticular esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico
internacional de drogas.
A ação foi
conduzida pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE). De acordo com as
investigações, o grupo criminoso utilizava sofisticados meios para ocultar e
dissimular a origem de bens adquiridos mediante recursos advindos de suas
atividades criminosas, em especial o tráfico transnacional.
Esta operação é um desdobramento da “Operação Tamoios”, deflagrada em agosto de 2021, que
investigou traficantes internacionais que transportavam cocaína, por rodovia,
do Rio de Janeiro até Vitória/ES. Do estado capixaba, as drogas eram acopladas
- através de pequenas embarcações pesqueiras e com apoio de mergulhadores
profissionais - em cascos de navios com destino à Europa.
Cerca de 50
policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão e sete mandados
com medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pela 3ª Vara Federal
Criminal do Rio de Janeiro, em endereços localizados na capital do estado e
Nilópolis/RJ.
Os
investigadores se valeram de quebra de sigilos bancários e fiscais que ajudaram
a confirmar a aquisição de diversos bens em nome de terceiros, “com o fim de
perpetuar a existência da organização criminosa por intermédio da ocultação
e/ou dissimulação dos bens, já que os investigados não tinham capacidade
financeira e documentação fiscal que esclareçam a origem dos valores empregados
na compra dos bens”, explicaram.
A PF representou
por medidas cautelares, principalmente, pelas quebras de sigilos bancários e
fiscais, os quais confirmaram a aquisição de diversos bens em nome de
terceiros, com o fim de perpetuar a existência da organização criminosa por
intermédio da ocultação e/ou dissimulação dos bens, já que os investigados não
tinham capacidade financeira e documentação fiscal que esclareçam a origem dos
valores empregados na compra dos bens.
Dessa forma,
além dos mandados de busca e apreensão, a justiça federal determinou o bloqueio
de contas bancárias e sequestro de bens móveis e imóveis no valor de até R$ 126
milhões.
Entre os bens
sequestrados figuram dois apartamentos de luxo, que ficam de frente para a
praia, na Barra da Tijuca, uma das áreas mais nobres do Rio. Um deles pertence
a um homem apontado como líder da quadrilha. Na garagem do imóvel, foi apreendido
um carro de luxo blindado.
Uma casa em
Angra dos Reis, área turística na Costa Verde no estado do Rio, carros de luxo
e motos aquáticas também fazem parte da lista de bens sequestrados pela
operação.
Os bens
apreendidos e demais documentos de interesse da investigação foram encaminhados
à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro para formalidades e
procedimentos de praxe.
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