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segunda-feira, 22 de maio de 2023

PORTO DE PARANAGUÁ MUDA NORMAS DE CIRCULAÇÃO DE TRIPULANTES DE EMBARCAÇÕES NO CAIS

 

Deslocamento de tripulantes na faixa primária agora exige uso de EPIs: capacete, colete refletivo e sapato fechado

Os tripulantes de embarcações que acessarem o Porto de Paranaguá devem seguir novas normas de segurança. As mudanças têm o objetivo de proteger os trabalhadores que atuam embarcados e seguem os mesmos padrões já existentes para os trabalhadores do cais: uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) e circulação exclusiva pelas faixas destinadas aos pedestres.

Em casos de troca de tripulação, embarque ou desembarque, fica vetada a circulação com bagagens pelos pedestres. O deslocamento, com estes volumes, deve ser feito com veículo adequado e devidamente autorizado, do navio até o Portão 2, no prédio Dom Pedro II, ou vice-versa.

Para os pedestres sem bagagem é necessário caminhar pelas faixas de circulação pintadas em azul, ao longo de todo o cais.

Segundo o gerente de Saúde e Segurança no Trabalho da empresa pública Portos do Paraná, que administra os portos de Paranaguá e Antonina, José Sbravatti, a Autoridade Portuária conta com o apoio das agências marítimas e com a compreensão das tripulações. “É responsabilidade das agências informar os requisitos aos responsáveis pelos navios antes de sua efetiva atracação. E é dever do capitão de cada embarcação providenciar os equipamentos de proteção necessários para a circulação dos trabalhadores”, afirma.

Para armazenar os capacetes, coletes de alta visibilidade e calçados fechados, foram disponibilizados armários no andar térreo do prédio de acesso ao cais. O uso é gratuito e mediante solicitação para a equipe da Guarda Portuária (GPort).

A partir deste mês, o descumprimento das obrigatoriedades vai gerar o bloqueio dos crachás de acesso, de toda a tripulação, por tempo indeterminado, até que o representante da agência marítima responsável pela embarcação siga as orientações e correções necessárias.

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Em abril, as agências marítimas ajustaram suas rotinas de comunicação junto aos navios. O período de teste foi alinhado entre a Autoridade Portuária e o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Paraná (Sindapar).

Foram promovidos 28 eventos de fiscalização, envolvendo 20 embarcações e 11 agências marítimas, totalizando em 112 desvios relacionados à falta de EPIs por tripulantes no Porto de Paranaguá.


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