Deslocamento
de tripulantes na faixa primária agora exige uso de EPIs: capacete, colete
refletivo e sapato fechado
Os tripulantes de
embarcações que acessarem o Porto de Paranaguá devem seguir novas normas de
segurança. As mudanças têm o objetivo de proteger os trabalhadores que atuam
embarcados e seguem os mesmos padrões já existentes para os trabalhadores do
cais: uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) e circulação exclusiva
pelas faixas destinadas aos pedestres.
Em casos de troca
de tripulação, embarque ou desembarque, fica vetada a circulação com bagagens
pelos pedestres. O deslocamento, com estes volumes, deve ser feito com veículo
adequado e devidamente autorizado, do navio até o Portão 2, no prédio Dom Pedro
II, ou vice-versa.
Para os pedestres
sem bagagem é necessário caminhar pelas faixas de circulação pintadas em azul,
ao longo de todo o cais.
Segundo o gerente
de Saúde e Segurança no Trabalho da empresa pública Portos do Paraná, que
administra os portos de Paranaguá e Antonina, José Sbravatti, a Autoridade Portuária
conta com o apoio das agências marítimas e com a compreensão das tripulações.
“É responsabilidade das agências informar os requisitos aos responsáveis pelos
navios antes de sua efetiva atracação. E é dever do capitão de cada embarcação
providenciar os equipamentos de proteção necessários para a circulação dos
trabalhadores”, afirma.
Para armazenar os
capacetes, coletes de alta visibilidade e calçados fechados, foram
disponibilizados armários no andar térreo do prédio de acesso ao cais. O uso é
gratuito e mediante solicitação para a equipe da Guarda Portuária (GPort).
A partir deste mês, o descumprimento das obrigatoriedades vai gerar o bloqueio dos crachás de acesso, de toda a tripulação, por tempo indeterminado, até que o representante da agência marítima responsável pela embarcação siga as orientações e correções necessárias.
Início
Em abril, as
agências marítimas ajustaram suas rotinas de comunicação junto aos navios. O
período de teste foi alinhado entre a Autoridade Portuária e o Sindicato das
Agências de Navegação Marítima do Paraná (Sindapar).
Foram promovidos
28 eventos de fiscalização, envolvendo 20 embarcações e 11 agências marítimas,
totalizando em 112 desvios relacionados à falta de EPIs por tripulantes no
Porto de Paranaguá.
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