O
navio-patrulha Maracanã, da Marinha do Brasil, terá como sede o Porto de Santos
Totalmente
construído no Brasil, o navio-patrulha Maracanã, da Marinha do Brasil, terá
como sede o Porto de Santos. A embarcação integra o Comando do Grupamento de
Patrulha Naval do Sul-Sudeste, no litoral dos estados de São Paulo e Paraná.
Na primeira
atracação, ocorrida no dia 20 de abril, houve muita festa no cais da Marinha. No
cotidiano, sobram atividades, sempre de olho na proteção da vida humana no mar.
“Nosso trabalho será voltado ao combate de ilícitos, em especial a pesca ilegal,
e também ao narcotráfico, apoiando operações da Polícia Federal e da Receita
Federal, visando defender os interesses nacionais, em especial do Porto de
Santos”, detalha o comandante do navio, o capitão de corveta Raphael Saidel da
Costa.
Com 35
tripulantes de diversas partes do Brasil, sendo 30 praças e cinco oficiais, o
Maracanã é novíssimo. Ele foi entregue ao Comando de Operações Navais em 2 de
dezembro do ano passado. Com tecnologia majoritariamente brasileira, a
embarcação de 54,2 metros de comprimento marca a retomada da construção naval
no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Tecnologia
Entre os aparatos,
destacam- se moderno canhão de 40 mm, fabricado na Suécia e que alcança 12 km
de raio de ação, duas metralhadoras de 20 mm, além de radares e sensores de
última geração. O navio possui condição de dez dias de autonomia no mar e é
capaz de desenvolver até 21 nós de velocidade, o equivalente a cerca de 40
km/h.
“Essa alta
velocidade desenvolvida nos favorece na nossa patrulha naval, além de ser uma
embarcação de casco rígido que dá maior segurança à nossa missão”, explica o
comandante. “É um orgulho fazer parte da tripulação de um navio tão novo, com
excelente estrutura e recursos”, emenda.
O Maracanã se une
aos navios-patrulha Guajará e Guaporé. O quarto da série será o Mangaratiba,
que deve ficar pronto entre 2025 e 2026. “A construção está avançada, em cerca
de 40%. O alto escalão da Marinha estuda a melhor localização”, diz o
comandante.
Valorização
Capitão dos
Portos de São Paulo, o capitão de mar e guerra Robledo de Lemos Costa e Sá
valoriza a presença da embarcação em Santos. “Isso confere à Cidade a
importância na qual ela se insere no País, de ser a que abriga o maior porto da
América Latina. A Marinha percebeu isso e está incrementando sua presença nessa
área estratégica do Litoral Paulista”.
Fonte: Jornal A Tribuna
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