De
acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), há a estimativa
de que cerca de 200 litros do produto tenham vazado
O acidente
ocorreu no terminal da Copersucar. A Cetesb informou que, na segunda (1º), ocorreu
uma falha durante o fornecimento de óleo da barcaça que abastece os navios.
Os técnicos da
companhia orientaram os trabalhos de contenção do óleo e realizaram uma
avaliação geral. A Autoridade Portuária de Santos (APS) também monitorou o
ocorrido.
Ainda não há
conhecimento sobre eventuais danos ambientais provocados pelo vazamento, que
ocorreu durante o abastecimento do navio Pride. Imagens obtidas por A Tribuna
mostram a movimentação das embarcações em torno do navio.
Combustível de navio
A APS informou em
nota que o vazamento ocorreu por volta de 12h45 da segunda-feira (1º), e que na
manhã foi realizada vistoria ao longo do estuário, juntamente com a Cetesb. As
duas autoridades seguiram acompanhando a ocorrência na área.
A autoridade
portuária explicou que o óleo vazado trata-se do tipo bunker, usado como combustível
para os navios. A embarcação estava atracada no cais dos armazéns 20 e 21, no
bairro Paquetá, margem direita do Porto de Santos. O óleo segue sendo removido
pelas autoridades.
"Imediatamente,
a empresa responsável pelo abastecimento providenciou o reforço da contenção
por meio da colocação de cercos preventivos e barreiras absorventes",
disse a APS.
A Capitania dos
Portos de São Paulo (CPSP) disse que uma equipe de peritos foi até o local para
verificar os fatos que geraram o incidente. A Marinha confirmou que cerca de
200 litros de óleo caíram no mar, mas ficaram contidos na barreira de proteção,
sendo recolhidos posteriormente sem maiores danos.
Também foi
instaurado inquérito pela CPSP para apurar as causas e possíveis responsáveis
pelo acidente. Denúncias e emergências náuticas podem ser comunicadas pelo
telefone 185.
Em nota, a
Copersucar esclarece que a responsabilidade pela contingência é exclusiva da empresa
que faz o abastecimento da embarcação e do armador, não tendo qualquer relação
direta com o ocorrido, não sendo para qualquer efeito parte contratante ou
contratada nessa operação de recarga de combustível, que acontece em área pública.
Fonte: Jornal A Tribuna
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