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sexta-feira, 26 de maio de 2023

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DO PORTO DO RIO RETIRA EMBARCAÇÕES ABANDONADAS NA BAÍA DE GUANABARA

Foto: Gabriel de Paiva - Agência O Globo
 
Força-tarefa é formada pela Autoridade Portuária, Secretaria Estadual de Energia e Economia do Mar e o Inea

Uma força-tarefa comandada pela PortosRio, empresa pública que administra o Porto do Rio de Janeiro, Autoridade Portuária, começou no dia 17 de maio, a retirada de 51 embarcações abandonadas na Baía de Guanabara.

O trabalho é fruto de um levantamento que identificou cascos e pedaços de navios à deriva no mar. O estudo teve início em novembro de 2022, depois que um navio abandonado bateu na Ponte Rio-Niterói e provocou grandes transtornos para quem utilizava a via.

Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Força-tarefa

A Força-tarefa é comandada pela Autoridade Portuária, com o apoio da Secretaria Estadual de Energia e Economia do Mar e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O trabalho de retirada das embarcações deve terminar até o final do primeiro semestre desse ano.

Segundo as autoridades estaduais, a presença dessas embarcações abandonadas na Baía de Guanabara afeta a navegabilidade da região e aumenta a poluição no local.

  Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

A maioria dessas embarcações está abandonada há décadas e não podemos mais esperar, disse Álvaro Savio, diretor-presidente da PortosRio.

“É hora de agir e resolver definitivamente essa questão, em benefício de todos os usuários da Baía de Guanabara, com o intuito de minimizar os riscos à navegação e ao meio ambiente”, completou Álvaro.

Processo começará com as embarcações menores

Segundo a PortosRio, que lidera a operação de retirada das embarcações, o processo começará pelas embarcações menores e, posteriormente, envolverá a retirada dos navios, o que requer operações mais complexas.

   Foto: Aline Massuca

Os materiais recolhidos serão catalogados e passarão por uma triagem. “O que for possível aproveitar será destinado à reciclagem. Já o descarte será feito em uma área apropriada, de acordo com as normas ambientais”, explicou Álvaro Savio.

Navio bateu na ponte

Em novembro do ano passado, o navio graneleiro São Luiz, que estava ancorado na Baía de Guanabara desde 2016, foi levado pelo vento e se chocou contra a estrutura da Ponte Rio-Niterói, perto de Niterói.

A embarcação estava fundeada nas proximidades da Ilha do Governador. A âncora de 7,5 toneladas deveria manter a embarcação, de 200 metros de extensão por 30 de largura a uma latitude e uma longitude, parada. Acredita-se que o navio se deslocou por aproximadamente 1 quilômetro até atingir a estrutura.

Cemitério de navios

Em um giro pela região da Baía de Guanabara pode ser visto dezenas de embarcações com alto risco de acidentes.

  Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O Canal de São Lourenço, localizado entre os municípios de Niterói e São Gonçalo, é conhecido como o cemitério de navios da Baía de Guanabara. Ele está repleto de embarcações enferrujadas e completamente abandonadas.


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