O
exercício simulou o derramamento de óleo combustível devido a uma colisão com o
cais, com a ruptura do tanque do navio
O Porto do Rio de
Janeiro realizou no dia 17/11 o Exercício de Planejamento e Mobilização de
Equipamentos do Plano de Emergência Individual (PEI). O simulado foi coordenado
pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), em parceria com os arrendatários
e operadores portuários, com a participação do grupo Bravante-Hidroclean,
responsável pelo Centro de Atendimentos a Emergências (CAE) do porto.
A superintendente
de Sustentabilidade do Negócio da CDRJ, Gabriela Campagna, informou que “para o
simulado, os arrendatários e operadores escolheram a hipótese de derramamento
de óleo combustível para que fossem treinados a atender a emergências de um
acidente ambiental de grande monta”.
No exercício, foi
abordado o cenário II do PEI da Autoridade Portuária, com a hipótese acidental
#8. O gerente de Meio Ambiente, William Lobosco, descreveu o cenário
hipotético: “No armazém 18 do Porto do Rio de Janeiro, durante manobra de
atracação do navio CBO Cabrália com auxílio de rebocadores, devido a uma
colisão com o cais, houve ruptura do costado e do tanque do navio, causando o
vazamento instantâneo de até 400 m³ de óleo combustível MF-380 para o mar”.
Segundo a gerente
de Riscos de QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde), “estiveram
presentes no exercício os coordenadores das Ações de Resposta da Autoridade
Portuária e das seguintes empresas: Triunfo Logística, MultiRio, Pier Mauá,
ICTSI-Rio, Ultracargo/Tequimar, Iconic, Refit, Terminal de Trigo do Rio de
Janeiro (TTRJ) e Pennant”. Também participou do simulado a equipe técnica de
Atendimento a Emergências Ambientais do Instituto Estadual do Ambiente
(CEAM/INEA).
PEI
O PEI é um
documento que contém as informações relativas às ações em casos de emergência
de acidentes ambientais e descreve os procedimentos de resposta da instalação
(portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos, sondas
terrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros,
marinas, clubes náuticos e instalações similares) a um incidente de poluição
por óleo, em águas sob jurisdição nacional, decorrente de suas atividades.
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