O objetivo
foi acionar todos os envolvidos para trabalho integrado, avaliar procedimentos
e tempo de resposta
O exercício,
realizado no dia 25 de outubro no Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná,
simulou fogo na alça de um shiploader (equipamento usado para carregar navios)
com vítima intoxicada por fumaça, baseado em situação real, já ocorrida num porto
de Santa Catarina.
O objetivo foi
acionar todos os envolvidos para trabalho integrado, avaliar procedimentos e
tempo de resposta.
“É a oportunidade
de testar nossos fluxos, nossos tempos de resposta, como são dados os
acionamentos. Procuramos trazer cenários mais reais possíveis, e esse de hoje
foi uma situação que aconteceu em outro porto. Como a operação e o equipamento
utilizado lá é muito semelhante ao utilizado aqui, a gente testou esse
cenário”, explica José Sbravatti, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da
empresa pública Portos do Paraná, que administra o porto.
A situação
retratada foi um princípio de incêndio na ponta da lança do shiploader com
vítima no local. “Mobilizamos nosso pessoal para que pudêssemos testar os
nossos recursos para atender uma emergência desse porte. Essa frequência dos
exercícios simulados é muito importante para que a gente sempre consiga
melhorar nossos processos e esteja com a capacidade efetiva de atendimento a
emergências”, destaca Sbravatti.
Tão logo
constatado o evento, a brigada da ATEXP (Associação dos Terminais do Corredor
de Exportação) foi acionada e comunicou a Guarda Portuária (GPort), daí se deram
as mobilizações também da ambulância de resgate do OGMO – Órgão Gestor de Mão
de Obra e do Corpo de Bombeiros.
“O simulado foi
muito satisfatório, todos se envolveram com garra, que é o que prezamos nestes
exercícios. Todo o envolvimento das pessoas e a sequência de ações foram muito
positivos”, elogia.
De acordo com o
assessor especialista Felipe Zacharias, a Portos do Paraná mantém um cronograma
constante de exercícios deste tipo. “Vamos intensificar os exercícios simulados
para 2023, para que seja possível aprimorar nossas ações internas e atingir a
excelência quando solicitado”, aponta.
Foi esse o
treinamento que o 3º sargento Vanderli Alves Ferreira, do Corpo de Bombeiros,
achou mais importante. “Foi muito bom esse simulado para a integração dos
órgãos, o Corpo de Bombeiros, a brigada da empresa, o próprio Porto. Todos
falando a mesma língua para que num eventual sinistro verídico todos possam desempenhar
o melhor possível para debelar a situação de incêndio. Tiramos muitas lições e
aperfeiçoamento”, finaliza.
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