Com a
coordenação da Polícia Federal (PF), participaram da ação o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a
Receita Federal do Brasil (RFB) e a Guarda Portuária (GPort).
A Polícia Federal
(PF), por meio do Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM/PF) e do Comando
de Aviação Operacional (CAOP/PF), coordenou uma Força-Tarefa que realizou,
entre os dias 4/10 e 7/10, uma ação de policiamento ostensivo contra delitos no
Porto de Santos, no litoral de São Paulo.
Participarão da
ação o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA) a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Guarda Portuária (GPort).
A medida teve por
objetivo a prevenção e repressão de crimes na região portuária, notadamente
contra o tráfico internacional de drogas, uma vez que o Porto de Santos, que
conta com 53 terminais portuários e possui 25 km de extensão em seu canal, é
utilizado como rota de envio de cocaína, oriunda dos países Andinos, para a
Europa e África.
Somente no ano de
2022, já foram apreendidas mais de 15 toneladas de cocaína que seriam enviadas
a partir do Porto de Santos para países da Europa e África.
Ibama
O Ibama suspeita
de irregularidades ambientais em quatro navios que aguardavam para atracar atracação
no Porto de Santos. Eles são suspeitos de cometerem irregularidades ambientais
e são monitorados pelo órgão. Posteriormente as equipes devem se reunir para
avaliar possíveis delitos documentais e fiscais.
Segundo a agente
ambiental federal Ana Angélica Alabarce, as vistorias aconteceram por ar e por mar, no
intuito de flagrar a limpeza de cascoe a lavagem dos porões na área de fundeio.
"Procuramos por navios com porões abertos, jogando água de lastro.
Marcamos as coordenadas dessas embarcações e vamos vistoriar em terra",
explica Ana Angélica.
Segundo o Ibama,
as equipes suspeitam que quatro embarcações cometeram irregularidades, sendo
que três faziam a limpeza de casco, e uma realiza o descarte da sujeira
retirada do porão para o mar.
Estes casos estão
sendo avaliados e os autos sairão nos próximos dias. “Os valores das multas
podem chegar a R$ 12 milhões”, explicou Ana Angélica.
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