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quarta-feira, 12 de outubro de 2022

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FORÇA-TAREFA REALIZA AÇÃO DE REPRESSÃO A CRIMES NO PORTO DE SANTOS

 

Com a coordenação da Polícia Federal (PF), participaram da ação o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Guarda Portuária (GPort).

A Polícia Federal (PF), por meio do Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM/PF) e do Comando de Aviação Operacional (CAOP/PF), coordenou uma Força-Tarefa que realizou, entre os dias 4/10 e 7/10, uma ação de policiamento ostensivo contra delitos no Porto de Santos, no litoral de São Paulo.

Participarão da ação o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Guarda Portuária (GPort).

Durante o trabalho, a PF efetuou patrulhamentos ostensivos na região do Estuário, com saídas de embarcações do NEPOM/PF, bem como monitorará o espaço aéreo com sobrevoos do helicóptero AW139 - Caçador 10 do CAOP/PF.

A medida teve por objetivo a prevenção e repressão de crimes na região portuária, notadamente contra o tráfico internacional de drogas, uma vez que o Porto de Santos, que conta com 53 terminais portuários e possui 25 km de extensão em seu canal, é utilizado como rota de envio de cocaína, oriunda dos países Andinos, para a Europa e África.

Somente no ano de 2022, já foram apreendidas mais de 15 toneladas de cocaína que seriam enviadas a partir do Porto de Santos para países da Europa e África.

Ibama

O Ibama suspeita de irregularidades ambientais em quatro navios que aguardavam para atracar atracação no Porto de Santos. Eles são suspeitos de cometerem irregularidades ambientais e são monitorados pelo órgão. Posteriormente as equipes devem se reunir para avaliar possíveis delitos documentais e fiscais.

Segundo a agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce,  as vistorias aconteceram por ar e por mar, no intuito de flagrar a limpeza de cascoe a lavagem dos porões na área de fundeio. "Procuramos por navios com porões abertos, jogando água de lastro. Marcamos as coordenadas dessas embarcações e vamos vistoriar em terra", explica Ana Angélica.

Segundo o Ibama, as equipes suspeitam que quatro embarcações cometeram irregularidades, sendo que três faziam a limpeza de casco, e uma realiza o descarte da sujeira retirada do porão para o mar.

Estes casos estão sendo avaliados e os autos sairão nos próximos dias. “Os valores das multas podem chegar a R$ 12 milhões”, explicou Ana Angélica.


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