Escondido
com os tabletes de cocaína os agentes localizaram um rastreador para monitorar
a localização da droga
Na última quinta-feira
(8), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal (RFB), em operação conjunta,
localizaram cerca de 294 kg de cocaína no Porto de Itaguaí, na região
metropolitana do Rio de Janeiro. A droga estava escondida em um contêiner, a
bordo de um navio com destino à Europa.
De acordo com a
PF, no curso da operação, durante a vistoria do navio, foi identificado que o lacre
de um dos contêineres apresentava divergência de dados com os declarados em
sistema.
Os agentes perceberam que a peça tinha as letras iniciais
correspondentes da Argentina e não do Brasil, de onde o contêiner era
proveniente.
Após a
identificação da divergência, o contêiner foi desembarcado do navio e
fiscalizado pelas equipes. Nele foram encontrados nove grandes pacotes contendo
vários tabletes, com o total aproximado de 294 kg de cocaína.
Rastreador
Escondido com tabletes de cocaína, em meio a uma
carga de compensados de madeira, acondicionada em um contêiner, os agentes
localizaram um rastreador, que funcionava com pilhas, para monitorar a localização
da droga.
O rastreador estava acoplado a uma espécie de
amarrado de dez pilhas. A estimativa da PF é a de que a bateria seria
suficiente para manter o aparelho funcionando por todo período da viagem, que
segundo Everson Chada, chefe da Divisão de Vigilância e Repressão ao
Contrabando e Descaminho da Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES), seria
de aproximadamente de três semanas a um mês.
Rota
do Navio
O navio deixou Santa Catarina, no Sul do país, há
três dias, e após passar pelo Porto de Santos, chegou ao Porto de Itaguaí. Dali
seguiria para portos da Espanha e da Alemanha.
A PF trabalha incialmente com a hipótese de que os
exportadores e importadores da carga de compensado não sejam os responsáveis
pelo embarque da cocaína apreendida.
—Trabalhamos com a hipótese de que a houve manipulação
ilícita do contêiner. Vamos prosseguir nas investigações para tentar
identificar os responsáveis pela remessa da droga — disse o delegado Bruno
Tavares, da DRE-PF.
Todo o material apreendido na operação foi levado
para Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, na Zona Portuária, no
Centro do Rio.
O trabalho foi
realizado pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da
Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES) e pela Polícia Federal.
A Polícia Federal prosseguirá com as investigações
para identificar os responsáveis pela tentativa de remessa da droga para o
exterior.
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