Cesportos
elevou o nível de proteção para 2
Os guardas
portuários do Pará realizaram na semana passada, nova manifestação contra a
Companhia Docas do Pará (CDP), fechando o Porto de Vila do Conde, em Barcarena,
no Pará.
Segundo o
presidente do Sindicato dos Guardas Portuários do Pará e Amapá (Sindiguapor),
Rodrigo Rabelo, essa nova paralização ocorreu em virtude da CDP não se
posicionar sobre a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), acordado
após a última greve, realizada nos dias 13 e 14 de outubro, onde o sindicato,
que abrange 160 guardas portuários, concedeu um prazo de cinco dias úteis.
Segundo Rodrigo,
a CDP enviou uma proposta de ACT, mas argumentou que precisava do aval de
Brasília e, desde então não deu mais retorno.
Cesportos elevou nível de proteção
A Comissão
Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis do Estado
do Pará (Cesportos_PA), elevou, no dia 25/10, data do início da greve, o nível
de proteção do Porto de Vila do Conde, Miramar e Santarém. A medida autorizou o
ingresso da Polícia Militar na área das instalações portuárias em caso de
“distúrbio, invasão e grave perturbação da ordem na área portuária e interior
do navio”.
Ordem Judicial
Na manhã do dia
seguinte (26/10) os guardas portuários interditaram o Terminal Petroquímico de
Miramar (Tequimar), em Belém.
Um oficial de
Justiça do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, acompanhado de policiais
federais, chegou ao local por volta das 15h30, para cumprir uma ordem para
desbloqueio do porto, assinada pela desembargadora Francisca Formigosa.
O sindicato dos
guardas portuários foi ameaçado de multa diária de R$ 100 mil e de uso de força
policial para desfazer o desbloqueio do acesso aos portos administrado pela
empresa.
Diante desta
ameaça, os guardas portuários decidiram pela suspensão provisória da greve, mas
continuam mobilizados e podem deflagrar uma nova ação reivindicatória a
qualquer momento.
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