Novo
pedido de sequestro de bens e ativos na importância de R$ 11 milhões.
A
primeira fase da operação, deflagrada em julho do ano passado, foi direcionada
à identificação da lavagem dos bens do tráfico e foram sequestrados mais de R$
75 milhões em apartamentos, casas e veículos de luxo do grupo criminoso, sendo
cumpridos também 32 mandados de busca e apreensão.
A
partir de novas diligências e análise do material arrecadado durante as buscas,
foram identificados outros bens e valores que vinha sendo ocultado pelo
investigado por meio de laranjas e empresas, fazendo com que a Polícia Federal
(PF) apresentasse um novo pedido de sequestro de bens e ativos na importância
de R$ 11 milhões, o que foi deferido pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Itajaí e
a 2ª fase foi realizada em 20 de agosto.
Em
continuidade a investigações realizadas na operação Joias do Oceano, a Polícia
Federal identificou novos bens pertencentes a um indivíduo preso em 2017 e
condenado por ser um dos líderes de uma organização criminosa que exportou mais
de 8 toneladas de cocaína para países como Bélgica, Holanda, Itália, Espanha,
Turquia e México a partir dos portos de Itajaí e Navegantes.
Foram
constatados indícios de que o investigado, com auxílio de pessoas físicas e
jurídicas, usou o dinheiro do tráfico para adquirir diversos bens e direitos
como um apartamento e uma cobertura de luxo na cidade de Itapema; a sede de um
clube recreativo na cidade de Joinville; terrenos; um sítio; valores aplicados
como investimento em uma rede de laboratórios clínicos; e um motorhome
utilizado em rodeios e feiras de exposição.
As
investigações tiveram por objetivo principal a descapitalização do grupo
criminoso, com a perda dos bens e valores obtidos com as práticas criminosas,
em favor do Estado e da sociedade.
Os
bens que envolvem essas operações chamam atenção pelo valor. Em 2017, quando foi deflagrada a Operação Oceano Branco, na prisão dos líderes do grupo, um dos veículos sequestrados
pela PF foi uma Lamborghini Gallardo, avaliada em R$ 1 milhão. O carro estava
na garagem de um edifício em Balneário Camboriú. Na primeira fase da Operação Joias do Oceano foram sequestrados imóveis, lanchas, iates, caminhões e carros –
entre eles automóveis das marcas Porshe, Lamborghini e Ferrari, avaliados em mais
de R$ 75 milhões.
Organização Criminosa
A Operação Oceano
Branco identificou vários integrantes da organização criminosa atuante na
região do Complexo Portuário do Rio Itajaí, Por suas condutas, os investigados
também responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, previsto na Lei nº
9.613/98, que prevê pena de 3 a 10 anos de prisão.
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