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quinta-feira, 28 de março de 2019

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DOCAS QUER INVESTIR EM INTELIGÊNCIA DA GUARDA PORTUÁRIA



Novo diretor de Operações da Codesp pretende ampliar ações da Guarda Portuária, reduzir tempo de espera de navios e implantar VTMIS
Sob novo comando, a Diretoria de Operações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) já traçou seus objetivos: ampliar as ações de inteligência e contrainteligência da Guarda Portuária, reduzir o tempo de fila dos navios, concluir o projeto do Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS) e implantar de um calado dinâmico no Porto.
Agora responsável pelo setor, Marcelo Ribeiro de Souza assumiu, na última segunda-feira (25), o posto então ocupado por Carlos Henrique de Oliveira Poço, que foi exonerado. Aos 51 anos, ele foi eleito por unanimidade pelo Conselho de Administração (Consad) da autorida de portuária.
Em seus primeiros dias no cargo, Ribeiro, que é oficial superior da Marinha do Brasil (capitão de mar-e-guerra da reserva) e já esteve à frente da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), informou de que forma pretende direcionar seus esforços.
A equipe atuará em duas frentes. Uma voltada aos acessos terrestres e aquaviários e às movimentações nos berços públicos. Já a outra no comando da Guarda Portuária, que deve zelar pela segurança da operação das atividades.
“Nossas prioridades de gestão estão focadas na eficiência, redução de custos e concessões de serviços”, diz Ribeiro.
VTMIS
O diretor diz que a autoridade portuária tem que “retomar o controle do tráfego marítimo com a conclusão do projeto VTMIS”, o que, segundo ele, trará aumento da produtividade.
Em fevereiro, o diretor-presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, informou à A Tribuna que uma das metas da nova diretoria é implantar o sistema. A implantação estava prevista para fim do ano passado, mas o contrato com o consórcio Indra VTMIS Santos foi encerrado.
Desde 2014, foram gastos R$ 12,4 milhões no projeto. Foram adquiridos os radares e concluída a instalação da antena e do radar na Ilha Barnabé, na Margem Esquerda, na Área Continental de Santos. Porém, ainda está prevista a implantação de três outras torres.
Ribeiro diz que as próximas etapas são concluir a construção das torres com a instalação de antenas e o comissionamento dos radares. O diretor ressalta que esses ativos serão aportados na concessão do canal de navegação.
Segundo ele, a concessionária é que escolherá o software, “com as qualificações mínimas exigidas”, a ser utilizado.
Demais projetos
Ribeiro prevê a implantação do calado dinâmico a partir do uso de tecnologia, permitindo o melhor aproveitamento das janelas de operação dos navios e o aumento do número de embarcações no Porto.
A redução do tempo de fila dos navios na entrada do canal de navegação está na pauta, bem como a ampliação das ações de inteligência da Guarda Portuária, que passou a ser vinculada à Diretoria de Operações por delegação da presidência da estatal.
“Vamos atuar sem ferir as competências. Entrar, de fato, na questão de inteligência e contra inteligência a fim de mitigar, entre outras coisas, a possibilidade de ilícitos ocorrerem no porto”, destacou o diretor de Operações da autoridade portuária.


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