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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

ONU PROÍBE QUATRO NAVIOS DE ATRACAREM EM PORTOS MUNDIAIS




Os quatro navios têm transportado bens proibidos
As Nações Unidas ordenaram que quatro navios suspeitos de violarem as sanções à Coreia do Norte sejam impedidos de visitar qualquer porto global, um passo que Hugh Griffiths, coordenador de um painel da ONU que controla essas sanções, descreve como inédito.
A proibição foi anunciada na manhã de terça-feira (10) e abrange quatro navios: o Petrel 8, o Hao Fan 6, o Tong San 2 e o Jie Shun, este último um cargueiro que, em agosto passado, foi interceptado ao atravessar o canal do Suez com cerca de 30 mil granadas de propulsão escondidas a bordo que teriam sido compradas pelos egípcios aos norte-coreanos.
No final de uma reunião da ONU, Griffiths disse que os quatro navios têm transportado bens proibidos, um fato apurado mediante o novo pacote de sanções econômicas aprovadas pelo Conselho de Segurança em setembro, para castigar Pyongyang pelo seu sexto e mais poderoso teste nuclear. A medida, que entrou em vigor no dia 5 de outubro, mas que só foi anunciada ontem, não prevê o congelamento de bens nem proibições de viagens aos tripulantes e detentores das quatro embarcações.

Segundo o MarineTraffic, um site que fiscaliza as movimentações marítimas globais, o Petrel 8 está registado nas Comores, o Hao Fan 6 na ilha de São Cristóvão e Névis, nas Caraíbas, e o Tong San 2 na Coreia do Norte. Não é conhecido o país de registo do Jie Shun, a única embarcação cujo historial de transporte de cargas proibidas foi revelado pelo “Washington Post” na semana passada com base numa recente investigação da ONU.
Depois de apurado o envolvimento das embarcações no transporte de mercadorias da Coreia do Norte, a ONU aprovou uma resolução que proíbe o país de exportar carvão, marisco e minério de ferro e que também impõe limites às importações de produtos petrolíferos norte-coreanos por qualquer nação do mundo — no que representou um reforço das sanções aplicadas contra o regime de Kim Jong-un por causa do seu mais recente teste nuclear e por causa dos dois mísseis balísticos que sobrevoaram uma parte do território do Japão.
Entre os signatários das medidas contou-se a China, o grande parceiro económico da Coreia do Norte, bem como a Rússia, dois países com poder de veto no Conselho de Segurança que tinham vetado tentativas prévias de sancionar economicamente o hermético regime. Até à aprovação das sanções, as exportações de carvão, minério e outras matérias-primas para a China representavam uma das derradeiras fontes de receita externa da Coreia do Norte — especialistas calculam que essas exportações têm totalizado três mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros) de rendimento anual, com as sanções a eliminarem mil milhões dessas trocas comerciais.

Fonte: MSN

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