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Formatura da 1ª Turma
de Guardas Portuários na Capitania dos Portos – 1987 (foto: Renato Gabilan)
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A
Guarda Portuária do Paraná completa 28 anos de atuação enfrentando dificuldades
e redução do efetivo. Para registrar a data de aniversário, como é feito todos
os anos, a corporação participou de um jantar festivo no dia 26 de setembro, na
Chácara dos Portuários com a animação da Banda Hally Gally.
A
noite ficou marcada pela homenagem aos GP´s que se aposentaram este ano.
Nelson, Júlio, Wapinick e Marcos receberam da Associação da Guarda Portuária do
Estado do Paraná (AGPEPR), uma placa de agradecimento aos serviços prestados e
pela dedicação à profissão.
“Estamos
em um momento difícil”, avaliou o presidente da Associação, GP Elias dos
Santos, “Não dá para ser apenas uma comemoração. É tempo de lutar. Passamos por
uma redução do efetivo por conta do Plano de Demissão Incentivada implantado
pela APPA. Tivemos ainda cortes nos postos de trabalho e nos salários. Agora
devemos defender a realização de um concurso público e impedir a terceirização
e a precarização das nossas atividades dentro dos Portos” conclui Dos Santos.
A
Guarda Portuária, que está atuando nos portos paranaenses, foi contratada por
dois concursos públicos, um em 1986 e outro em 2006 e tem atualmente 89
integrantes. Os GP´s tem o porte de arma garantido no art. 6º, VII, da Lei nº
10.826, de 2003, para fazer face às ameaças recorrentes em seus ofícios.
Entretanto desde março deste ano a Guarda Portuária do Paraná não está armada
porque a Administração não providenciou os trâmites legais para a regularização
do porte.
Sindicato
O
presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária do Paraná
(Sintraport), Gerson do Rosário Antunes, relata que “mesmo constando na Lei
12.815/2013 o texto que mantém as administrações dos portos como responsáveis
pela organização e manutenção da Guarda Portuária, a APPA lançou e mantém
editais de licitação para a terceirização”. Segundo Gerson Antunes, o sindicato
está atuando juridicamente para anular estas concorrências, “Unidos com a
categoria e as corporações de todo o país, vamos conseguir realizar um concurso
público e garantir a qualidade da segurança nos portos de Paranaguá e Antonina.
A nossa Guarda Portuária contribui para que o Paraná possa projetar-se ao mundo
como uma potência econômica e uma terra de abundante produção agrícola”,
completa o representante sindical.
Situação
No
início de setembro, os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), reunidos
em sessão extraordinária reservada do Plenário, após conhecer as denúncias, e
ante as razões expostas pela relatora Ana Arraes determinaram que à Companhia
Docas do Pará (CDP) cesse as terceirizações de prestação de serviços de
vigilância armada e desarmada nas áreas dos portos organizados sob sua
jurisdição, em face de sua ilegalidade à vista do art. 4º da Portaria SEP
121/2009 e art. 2º da Portaria SEP 350/2014. Com isso, as corporações de Guarda
Portuária em todo o país, esperam que cessem as terceirizações para garantir
uma segurança eficiente nas atividades que importem no controle e vigilância de
acesso e trânsito de pessoas, veículos e cargas nas áreas primárias portuárias.
Sandro
Pereira, guarda portuário e membro do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de
Paranaguá, lembra “na votação do projeto de lei da terceirização (PL 4330/04),
o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o destaque do Dep. Arnaldo de Sá
(PTB) que proibiu a aplicação da terceirização das guardas portuárias
vinculadas às administrações dos portos. Agora, a votação no Senado deverá
confirmar esta proibição. Junto com o Sintraport, a Federação Nacional dos
Portuários, a Câmara Municipal de Paranaguá e as demais Guardas Portuárias do
Brasil, nós da Associação da Guarda Portuária do Paraná (AGPPR), lutamos pela
realização de concurso público e tentamos impedir um grande erro da APPA:
terceirizar atribuições da Guarda Portuária. Com isso vamos também evitar futuros
danos ao erário público do nosso Estado.”
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FORÇA E FÉ COMPANHEIROS DA GUARDA PORTUÁRIA DO PARANÁ.
ResponderExcluirTODOS JUNTOS VAMOS SUPERAR MAIS ESSA TENTATIVA DE TERCEIRIZAÇÃO DE NOSSOS POSTOS DE TRABALHO.
DESISTIR, JAMAIS!
À LUTA, SEMPRE!
CILENO BORGES