Já
está em funcionamento no cais do Porto de Paranaguá um novo scanner de cargas
que torna mais eficiente e ágil a fiscalização. Fruto de um investimento de R$
15,7 milhões, o equipamento funciona como uma máquina de raio-X que faz a
varredura completa nos contêineres que passam pelo porto paranaense. A vistoria
tem sido usada, principalmente, no combate à sonegação fiscal.
As
imagens escaneadas são enviadas diretamente para o sistema da Receita Federal,
que cruza, em tempo real, a imagem captada com os dados descritos na nota
fiscal. Desta forma, o processo de fiscalização fica mais rápido e preciso. O
scanner também é capaz de detectar qualquer tipo de substância ilícita ou
contrabandeada, como produtos químicos e armas. A operação dura menos de um
minuto. Segundo dados da Receita Federal, o processo triplica a segurança
aduaneira nas fiscalizações.
Segundo
o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina
(Appa), Luiz Henrique Dividino, a aquisição dá segurança e agilidade ao porto.
“Com a nova fiscalização, vamos liberar os contêineres com total segurança e em
menos tempo, barateando a logística dos clientes que operam por Paranaguá”,
afirma Dividino.
Funcionamento
A
fiscalização da Receita nos contêineres é feita por amostragem ou em cargas
suspeitas de sonegação ou contrabando. Os contêineres selecionados precisam
passar pelo scanner, que fica localizado em uma área sinalizada e cercada
dentro da faixa portuária.
Primeiramente,
o caminhão passa por uma placa que mede a radioatividade da carga. Se dentro do
contêiner houver alguma carga, líquido ou substância com nível radioativo acima
do normal, uma luz vermelha se acende e um sinal sonoro é disparado.
Automaticamente, o caminhão é bloqueado e a carga fica retida para análise.
Poucos
metros à frente, o caminhão passa por uma trave, que faz a leitura em raio-X e
gera a imagem da carga na central de controle. As informações são repassadas
automaticamente para a Receita Federal, juntamente com os dados da Nota Fiscal
e a placa do veículo.
Segurança
O funcionário que acompanha o escaneamento da
carga mantém um chip no seu uniforme, chamado de dosímetro, que mede
diariamente a quantidade de radiação a que ele é eventualmente exposto. Ainda
que a radiação do equipamento seja mais fraca que a de raios solares, o
procedimento é fundamental para assegurar que os níveis de exposição não são
prejudiciais à saúde do trabalhador.
O
scanner também é programado para não emitir raios contra a cabine do motorista
do caminhão. Desta forma, somente a carroceria do veículo é alvo da emissão do
equipamento.
Fonte: APPA .
*Esta publicação é de inteira responsabilidade do autor e do veículo
que a divulgou. A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham,
de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda
Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto, não cabendo a esse
Portal a emissão de qualquer juízo de valor.
* Os comentários publicados não representam a opinião do Portal
Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não
serão aceitos comentários anônimos.
* Direitos Autorais: Os
artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e
um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem
se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.