Empress em passagem anterior pelo Porto de Santos, no início de 2014 (Foto: Mariane Rossi/G1)
A
Polícia Federal realizou uma operação e prendeu dentro do Navio Empress, da
Pullmantur, um tripulante hondurenho que estava com quase 100 quilos de cocaína
dentro da própria cabine. De acordo com informações do suspeito, que foi preso
quando o navio estava atracado em Santos, no litoral de São Paulo, a droga tinha
como destino final a Europa.
Segundo
a administração do terminal de passageiros Concais, o navio atracou no Porto de
Santos por volta das 7h desta quinta-feira (10). A Polícia Federal realizou a
fiscalização de rotina com a tripulação e encontrou 333 invólucros de drogas
embaladas em filme PVC e em embalagens de café. Elas estavam dentro de duas
malas, duas bolsas de viagens e dois sacos. Na embalagem, para disfarçar o
cheiro característico da cocaína, ele utilizava café. Ao todo, a Polícia
Federal contabilizou 96,67 quilos de cocaína.
O
tripulante hondurenho disse a Polícia Federal que a droga teria como destino a
Europa e teria sido embarcada, aos poucos, em três portos: Buenos Aires, Itajaí
e Santos. Segundo a Polícia Federal, as investigações continuam para
identificar fornecedores, intermediários e compradores das drogas. O tripulante
foi encaminhado para o Centro de Detenção Penitenciária de São Vicente.
O
Navio Empress fazia rotas menores desde fevereiro de 2014. No dia 17 de abril,
o navio retornará à Europa com destino à Lisboa, com escalas em Cabo Verde e
Tenerife.
Drogas estavam dentro de malas, bolsas e sacos na cabine do tripulante (Foto: Divulgação/Policia Federal)
Em
nota, a Pullmantur disse a equipe de segurança do Navio Empress encontrou
drogas ilícitas e as autoridades policiais brasileiras foram contatadas para as
devidas providências. A Pullmantur está colaborando com as autoridades para a
apuração e investigação do caso. A companhia ainda disse que possui política de
tolerância zero em relação a drogas ilícitas em seus navios, implementa várias
medidas para evitar o embarque de drogas ilegais e colabora com as autoridades
portuárias em todas as localidades onde atua.
Fonte:
G1
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