Após a paralização de 06 horas no dia
24, e de 24 horas no dia 30 de Janeiro, a Federação Nacional dos Portuários
(FNP) restabeleceu o processo de dialogo com o Governo. Em reunião realizada no
dia 5 de fevereiro, com o Secretario Executivo da Secretaria Especial de Portos
da Presidência da República (SEP/PR), Dr. Eduardo Xavier, a FNP e os Sindicatos
filiados que estiveram em Brasília foram informados que será montado um
cronograma de reuniões com a participação de representantes da categoria.
Anteriormente a intenção da SEP,
ouvidas somente as empresas e as chefias da Guarda Portuária, era a de publicar
ainda no mês de Dezembro, uma Portaria possibilitando a terceirização de parte
das atividades da corporação. Porém, após intervenção da FNP e dos Sindicatos,
em reunião realizada no dia 19 de Novembro, o quadro mudou radicalmente.
Já no dia 20 de dezembro, em reunião
com o Ministro, a FNP foi notificada de que a Portaria regulamentando a Guarda
Portuária não seria publicada enquanto os representantes da categoria não
fossem ouvidos e o tema bastante debatido.
A SEP-PR deverá apresentar à FNP um
cronograma de trabalho para discussão com uma comissão a ser indicada pela FNP.
Este grupo, após formado, deverá apresentar resultados em 60 a 90 dias e que as
melhorias para a Guarda Portuária serão buscadas e implementadas.
A intenção da SEP é publicar a
Portaria ainda no primeiro semestre, no entanto, somente após uma ampla discussão
com as partes envolvidas.
Estas novas discussões contarão com a
participação de representantes das Autoridades Portuárias, da CONPORTOS e do
CONAPORTOS.
Cobrança
de melhorias e investimentos
Jorcy de Oliveira Filho, Diretor de
Relações Institucionais do SINDGUAPOR-ES, reiterou a necessidade de melhorias
das condições gerais de trabalho, cursos de capacitação, novos armamentos e a
realização de concursos para substituir os terceirizados da Guarda Portuária de
todo o País.
Ele entregou ao Secretário Executivo
uma cópia da Lei 10.935, de 12 de agosto de 2004, através da qual o Governo
Federal abriu crédito extraordinário aos orçamentos fiscal e de investimento da
União em favor dos Ministérios da Justiça, dos Transportes e da Defesa para os
fins de implantação dos NEPOMS e dos Sistemas de Segurança Portuária nas
Companhias Docas para atender às exigências do ISPS-CODE, investindo através
desta Lei, na Segurança Portuária para atender às exigências de um tratado
internacional do qual o País é signatário.
No entanto, o Governo se esqueceu de
que todo investimento exige custeio e que hoje tanto o Governo Federal quanto
as Companhias Docas não querem custear o funcionamento adequado da Guarda
Portuária.
Participaram da reunião na SEP,
Edurado Lirio Guterra (Federação Nacional dos Portuários), Ernani Pereira Pinto
(Sindicato Unificado da Orla Portuária – SUPORT/ES), Sérgio Magalhães Giannetto
(Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro – STSPPERJ), Jorcy de Oliveira
Filho (Sindicato da Guarda Portuária no Estado do Espírito Santo –
SNGUAPOR-ES), Domingos Valdenir de Sousa Barbosa (Sindicato Unificado Dos
Trabalhadores Nos Serviços Portuários do Estado Da Bahia – SUPORT/BA), Eduardo
Xavier SEP), Martinho Candido Veloso dos Santos (SEP) e Antonio Maurício
Ferreira Netto (SEP).
TOMARA REALMENTE QUE A CATEGORIA SEJA OUVIDA..VAMOS AGUARDAR AQUI EM BELÉM, PARA VER SE VEM ALGUÉM NOS OUVIR.
ResponderExcluirATT
CILENO BORGES