Um
incêndio atingiu um dos galpões do terminal da Rumo Logística (Grupo Cosan) no
Porto de Santos, no final da tarde da última segunda-feira (10). O fogo começou
em uma esteira que transporta açúcar a granel no Armazém XXVI (26 externo, que
fica na retroárea do complexo) e foi controlado em cerca de 30 minutos. Nenhum
trabalhador se feriu e as causas das chamas ainda serão apuradas pela empresa,
que é a líder em exportações de açúcar no cais santista.
O
fogo teve início por volta das 17h40 na região central do armazém. A Brigada de
Incêndio da Guarda Portuária foi a primeira a chegar ao local. No combate às
chamas participaram ainda uma brigada da Coopersucar e uma viatura do Corpo de
Bombeiros. Ninguém ficou ferido com as chamas e ainda não há informações do que
motivou o acidente. Funcionários da Rumo combateram as chamas até a chegada da Brigada
de Incêndio da Codesp, mas o fogo chegou a atingir uma das pontas do galpão.
O
Corpo de Bombeiros foi acionado mas, quando as viaturas chegaram, o armazém já
estava sendo resfriado pelos brigadistas. Foram cerca de 30 minutos de chamas,
concentradas dentro do armazém.
O
Plano de Auxílio Mútuo (PAM) não precisou ser acionado para combater as chamas.
O
incêndio não se alastrou mais porque, quando o fogo começou em uma das esteiras
que transportam o açúcar da instalação até o cais, ela foi cortada pelos
funcionários. O equipamento é feito de borracha e esse material, assim como o
açúcar que era transportado, é de alta combustão.
Mesmo
foco
As
esteiras que transportam açúcar em terminais portuários são, em vários casos,
as causadoras de incêndios. No Porto de Santos, o último ocorreu nas
instalações do Terminal Açucareiro Copersucar (TAC), que fica ao lado do
armazém atingido pelas chamas na última segunda-feira. Ele aconteceu em outubro
e foi considerado o maior incêndio da história do complexo.
Na
ocasião, seis armazéns – dois internos, o 20 e o 21, e quatro externos, o VI, o
XI, o XVI e o XXI foram destruídos pelo fogo. A empresa ainda não concluiu a
reconstrução do terminal e, de acordo com o plano, as operações serão
normalizadas apenas em janeiro do próximo ano.
Fonte:
Jornal A Tribuna / G1
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