Fluxo
no Porto de Porto de Velho aumentou 30% com o aumento do Rio Madeira. (Foto:
Eliete Marques)
Parte
do Porto de Porto Velho foi interditada na sexta-feira (14), depois que o
nível do Rio Madeira subiu. A decisão da Sociedade de Portos e
Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph) ocorreu por medida de segurança, já que
o rio chegou à marca de 17,48 metros. A interdição é válida para o cais
flutuante, o principal ponto operacional do porto.
Segundo
a Soph, a cada três horas passam, em média, duas mil toneladas de grãos, como
soja e milho, que têm como destino principal o Porto de Itacoatiara, no
Amazonas. O diretor operacional do porto, Edinaldo Gonçalves, a medida não deve
interferir no abastecimento de combustíveis no município, já que a Petrobrás
deve passar a operar no terminal em outro local, a partir da segunda-feira
(17).
O
aumento do nível do Rio Madeira, em Rondônia, é visto como positivo para o
setor de navegação no Porto de Porto Velho. Segundo a Sociedade de Portos e
Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph) o fluxo de cargas no local aumentou 30%
nos primeiros dias de fevereiro, se relacionado ao mesmo período do ano
passado.
Conforme
o presidente da Soph, Ribamar Oliveira, o Porto de Porto Velho está inserido
num local de segurança, onde não há problemas com desbarrancamentos de margens
ou com a força da correnteza. Diferente da situação encontrada em outros
portos, como o Porto do Cai n'Água, que foi interditado na quarta-feira (12)
por conta do aumento do nível do Rio Madeira. Na quinta (13) as águas do
Madeira chegaram a 17,18 metros.
As
embarcações que operam no Porto de Porto Velho são, principalmente, para
exportação. Na quinta-feira (13), a Petrobrás começou a operar no local e,
segundo Oliveira, a Soph está em negociação com mais quatro empresas. A
previsão é de que este aumento no fluxo dure, pelo menos, dois meses. “Embarcações
que antes não paravam no Porto, agora param. Claro que esta cheia tem
prejudicado muita gente, mas no nosso caso, tem gerado rentabilidade, visto nossa
área de atuação”, explica.
Fonte: G1
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