Preocupado
com os desmandos praticados pela Codesp que podem comprometer a segurança do
Porto de Santos, o Sindaport encaminhou um ofício para a Procuradoria Regionaldo Trabalho da 2ª Região, do Ministério Público do Trabalho de Santos, pedindo
providências dos promotores públicos.
No
expediente endereçado ao procurador do trabalho, Ângelo Fabiano Farias da
Costa, o presidente do sindicato, Everandy Cirino dos Santos, relata as
irregularidades que vem ocorrendo no maior e mais importante complexo portuário
do país desde o dia 1º de agosto, data em que passou a vigorar a Resolução DP
86/2013.
A
polêmica norma não autoriza a realização de trabalho em horário extraordinário,
além da jornada prevista no Regulamento Interno de Pessoal (RIP). "Nossos
apontamentos indicam que alguns postos de trabalho e portões de acesso estão
ficando desguarnecidos", denunciou o presidente do Sindaport, Everandy
Cirino dos Santos.
Para
o dirigente, além dos problemas comuns decorrentes da falta de vigilância as
irregularidades contrariam os dispositivos previstos no ISPS-CODE - Código
Internacional para proteção de Navios e Instalações Portuárias.
"Investiram milhões em obras de infraestrutura para regular os acessos ao
cais e o resultado disso tudo é um controle precário", afirmou.
O
desperdício do dinheiro público também foi ressaltado pelo sindicalista.
"Sabe-se lá quantos milhões foram gastos em equipamentos de informática de
última geração e alguns postos de serviços estão às moscas". De acordo com
Cirino, a Codesp optou por uma economia "burra" ao priorizar o corte
de horas extras em detrimento da segurança no Porto de Santos.
A
insegurança provocada pela medida administrativa implementada pela Codesp
também vem causando reflexos nos membros da corporação. "Em determinados
locais os guardas portuários estão ficando sozinhos e vulneráveis, ou seja,
além da questão patrimonial a pessoal também foi afetada", pontuou o líder
sindical, que espera a intervenção do MPT junto à Codesp "antes que um
evento danoso e de grandes proporções aconteça".
Fonte:
Sindaport
AQUI NO PARÁ JÁ OCORRE O MESMO, HÁ TEMPOS. PORÉM, OS SINDICATOS DAQUI NÃO DENUNCIAM.
ResponderExcluirCILENO BORGES