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terça-feira, 18 de junho de 2013

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CLIENTES RECLAMAM DA ALL



Recentemente uma composição ferroviária impediu a pronta atuação da Guarda Portuária contra assaltantes que explodiram um caixa eletrônico em um prédio da CODESP. Todo dia, vários trabalhadores são impedidos, por vários minutos, de acessarem os seus postos de trabalho em virtude da falta de respeito desta empresa. 
 




A perda de 8 mil km de ferrovia na Argentina no início do mês é apenas um dos problemas que atormentam o dia a dia da América Latina Logística (ALL), a maior concessionária da América do Sul.

Por aqui, a empresa, que até há bem pouco tempo vendia a imagem de que mantinha uma saúde financeira invejável, tem sido alvo de uma série de reclamações de clientes por descumprimento de contratos e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) por má conservação dos trilhos – ela administra 13 mil km de estradas de ferro nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Nos últimos meses, quatro processos foram abertos no órgão regulador contra a ALL – empresa que tem como sócios o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) e a Funcef (dos funcionários da Caixa), além de GP Investimentos.

A agência reguladora não quis divulgar o nome dos clientes que estão questionando a concessionária, mas fontes consultadas pelo jornal O Estado de S. Paulo contaram que a lista inclui Agrovia, Rumo Logística, Copersucar e Minermix Mineração.

As companhias, que preferiram não se manifestar sobre o assunto, assinaram contratos de longo prazo (em média de 25 anos) com a ALL para transportar seus produtos pelos trilhos. Na maioria dos acordos as empresas investiam na compra de vagões, na recuperação de trechos da malha ferroviária e na construção de terminais de transbordo.

Tudo ficava sob a administração da ALL, que dava aos clientes desconto no transporte da carga pela estrada de ferro. Era uma parceria perfeita. De um lado, as empresas reduziam a dependência do transporte rodoviário e do outro a concessionária aumentava a carteira de clientes.

 

 Fonte: Exame.com / Porto S.A.
 
 
 
 
 

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