Receita Federal apreende 1,5 mil bolas
‘jabulani’ em Porto de PE.
Produtos estavam em contêiner que
desembarcou em Suape, no Litoral Sul.
Material veio da China e passará por
testes para comprovar a falsificação.
A
Receita Federal apreendeu cerca de 1.500 bolas de futebol ‘jabulani’ – modelo
oficial da última Copa do Mundo, na África do Sul -, suspeitas de serem
falsificadas. Elas chegaram ao Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco,
junto com outros produtos, como objetos de decoração, acessórios para
computadores e aparelhos de som, em um contêiner oriundo da China. O destino
seria uma empresa em Recife. De acordo com o inspetor chefe da Alfândega de
Suape, Carlos Eduardo Oliveira, as bolas passarão por testes para que a
falsificação seja comprovada.
“Quem
detém a marca dessas bolas é a Adidas. Essas que vieram são malfeitas e
passarão por laudo técnico para que seja identificada a falsificação. A gente
sabe também que a bola original não entra por aqui [Porto de Suape], ela chega
ao Brasil por outro porto”, argumentou Oliveira.
Se
ficar comprovada a falsificação, o importador responsável pela carga poderá
perder a mercadoria apreendida, podendo responder criminalmente pelo ato. "Vai depender da Adidas, que poderá
entrar com um processo ou não contra o importador", afirmou o inspetor de
Suape. As bolas de futebol apreendidas ficarão com a Receita Federal e poderão
ser destruídas após a comprovação da pirataria.
A
assessoria jurídica da Adidas no Brasil informou que a carga desembarcada no
Porto de Suape não pertence à empresa. Acrescentou que essa não foi a primeira
remessa falsificada de produtos da Adidas apreendida no País este ano e que a
bola 'cafusa', modelo oficial da Copa das Confederações 2013, também vem sendo
pirateada. Após a comprovação da falsificação dos produtos apreendidos, a
Adidas comunicou que poderá entrar com processo contra o importador, para que
ele deixe de importar a mercadoria sob pena de multa diária.
Neste
período que antecede os eventos esportivos, costuma-se aumentar
consideravelmente a tentativa de inserir no mercado local produtos falsificados
com alusão ao esporte tema do evento.
Fonte:
Receita Federal / G1 – Edição Segurança Portuária Em Foco
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