Porto de Itajaí
Após
ratificar a Comissão Nacional de Autoridade dos Portos (CONAPORTOS), o Governo
Federal sacramenta a criação de comissões locais em mais cinco terminais marítimos.
Decreto publicado na última segunda-feira (15/04), no Diário Oficial da União
(DOU), instituiu as comissões nos portos de Rio Grande (RS), Itajaí (SC),
Paranaguá (PR), Suape (PE) e Fortaleza (CE). Já tinham sido criadas as
regionais do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.
A
CONAPORTOS foi instituída pelo Decreto nº 7.861, de 6 de dezembro de 2012, que dispõe
sobre a atuação integrada dos órgãos e entidades públicos nos portos
organizados e instalações portuárias.
A
CONAPORTOS é integrada por um representante e respectivo suplente, dos
seguintes órgãos:
I -
Secretaria de Portos da Presidência da República;
II -
Casa Civil da Presidência da República;
III
- Ministério da Justiça;
IV -
Ministério da Defesa, representado pelo Comando da Marinha;
V -
Ministério da Fazenda;
VI -
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
VII
- Ministério da Saúde;
VIII
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
IX -
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; e
X -
Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ.
Porto 24 horas
O
Programa “Porto 24 horas” determina que todos os órgãos intervenientes no
atendimento para a liberação de cargas funcionem 24 horas, é uma das medidas
adotadas pela CONAPORTOS, visando que todos os agentes fiscalizadores atuem
durante às 24 horas.
Estudo
recente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que a
lentidão burocrática é das principais causas dos elevados custos portuários. A morosidade
em que funcionam os serviços de fiscalização aduaneira é um dos principais
motivos para a elevação dos custos portuários. Quanto mais uma carga permanece
retida na alfândega maior é o custo desta carga. A outra é a precariedade da
infraestrutura portuária, rodoviária e ferroviária.
O
Decreto 7.861, que criou a CONAPORTOS, antecipou-se ao apagão logístico deste
primeiro semestre de 2013, ao prever a união de órgãos como Receita Federal, Agência
de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Polícia Federal, para reduzir a burocracia e
melhorar o atendimento.
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