APROGPORT,
A POLÍTICA E A MP 595
Ontem,
sexta feira 22, estivemos no Sindaport - Sindicato da Administração Portuária
de Santos. A intenção é começar a nos prepararmos para os próximos passos, pois
o acordo firmado entre governo e as entidades representativas dos trabalhadores
portuários em relação a MP 595, requer atenção ao texto final e uma preparação
para a Regulamentação pela SEP, no âmbito nacional, no que se refere a Guarda
Portuária.
Falamos
pessoalmente com o Cirino e podemos obter os detalhes do acordo, e também a
íntegra da NOTA INFORMATIVA do SENADO FEDERAL, documento onde consta como e
onde se darão as alterações na MP 595.
Um
esclarecimento que precisa ser feito se refere à atuação de Santos neste
processo. O que tem se noticiado é que Santos não participou como deveria desta
luta em favor da Guarda Portuária.
Na
verdade o que houve foi uma mudança de estratégia por parte da Associação
Profissional da Guarda Portuária do Estado de São Paulo – APROGPORT. Durante os
últimos anos, o que vimos foi uma verdadeira peregrinação a Brasília por parte
de todas as Guardas Portuárias de todo o Brasil em defesa de nossa instituição.
E Santos sempre se fez presente. Porém, depois de tantas viagens, entendemos
que os frutos colhidos são poucos diante de tanto esforço por parte de todos
nós.
Justifica
isso a Emenda 33 vetada pelo governo Lula e o PLC 87 vetado pela Presidente
Dilma. Ou seja, foram várias viagens e muitas reuniões que não resultaram em
nada nestes dois projetos importantíssimos para a Guarda Portuária.
Não
estamos afirmando que ir à Brasília não tem importância, muito pelo contrario.
Afinal temos algumas outras vitórias provenientes de nossa aproximação aos
parlamentares e aos órgãos oficiais. São exemplos disso o artigo 7º-A da lei
9.503/97, cuja inclusão se deu pela lei 12.058/09; e o reconhecimento por parte
do Ministério do Trabalho à profissão “GUARDA PORTUÁRIO”, e a consequente
anotação no Código Brasileiro de Ocupações – CBO, e outras conquistas
indiretas. Afinal, ‘quem não é visto não é lembrado’.
Posto
isso, sempre é preciso refletirmos para tomarmos as melhores decisões. E
acreditamos termos tomado a melhor neste momento. buscamos apoio e procuramos
as ferramentas que surtissem os melhores resultados nesta empreitada, pois
imaginamos que apenas incluir emendas na MP 595 não seria suficiente, porque
poderiam (e seriam) vetadas lá na frente. Afinal de contas o Governo já tinha
explicitado que a intenção era terceirizar os serviços de segurança nos portos.
Assim
sendo, elencamos Everandy Cirino dos Santos, Presidente do Sindicato da
Administração Portuária de Santos – Sindaport, Vice Presidente da Federação
Nacional dos portuários – FNP, e nome forte politicamente para, sem medir
esforços, defender nossos interesses. Acreditamos que sua atuação tenha sido
decisiva para o desfecho neste primeiro momento, pois foi aqui em Santos, na
Procuradoria do Trabalho, em reunião ocorrida entre os Sindicatos representantes
dos portuários e o Ministério Público do Trabalho, onde o MPT tomou
conhecimento de nosso pleito e se posicionou a nosso favor. Cirino também nos
representou em conversas com o Ministro Leônidas Cristino e Casa Civil.
Por
este caminho, além de garantirmos os interesses das Guardas Portuárias, também
conseguimos a exclusão do Parágrafo único do artigo 4º da MP 595, o qual dizia:
O contrato de concessão poderá abranger, no todo ou em parte, a exploração do
porto organizado e sua administração. O que a nosso ver, é tão importante
quanto a manutenção das Guardas Portuárias.
Para
nós, nesta questão, o que poderia resolver realmente e fazer a diferença, seria
o peso político de alguém ou nosso poder para justificar nossa existência e
convencer o Governo da real necessidade da Guarda Portuária. Acreditamos que
Santos acertou nas duas coisas. Por isso, defendemos que Everandy Cirino dos
Santos também seja alçado ao altar na condição de Anjo da Guarda (Portuária).
(Nestas
tantas viagens à Brasília, aprendemos que muitas decisões importantes são
tomadas entre quatro paredes envolvendo dois ou três nomes...)
Quanto
a quem esteve presente em Brasília, parabenizamos os bravos de sempre. E sem
querer quantificar ou qualificar a importância do trabalho de cada um de nós,
mas dizer que se somam e se complementam. Santos, por sua grandeza e
importância no cenário nacional, jamais deixará de fazer sua parte ou o que
estiver ao seu alcance em busca de uma GUARDA PORTUÁRIA forte, legítima e
atuante.
Fonte:
APROGPORT
A GUARDA PORTUÁRIA DE SANTOS SEMPRE FOI REFERENCIA NA LUTA PELA MANUTENÇÃO DOS INTERESSES DA CATEGORIA.
ResponderExcluirESSA MUDANÇA DE ESTRATEGIA É PERFEITAMENTE ENTENDÍVEL, POR TUDO QUE FOI JUSTIFICADO.
IGUALMENTE, A GUARDA PORTUÁRIA DO PARÁ ESTEVE REPRESENTADA NA LUTA EM BRASÍLIA NA PESSOA DO PRESIDENTE DO SINDIPORTO, COMPANHEIRO CARLOS ROCHA.
NÃO É FÁCIL IR DO NORTE PARA AS OUTRAS REGIÕES DO PAÍS.
MAS, OUTROS DIRIGENTES DAQUI DO PARÁ LIGADOS AOS TRABALHADORES PORTUARIOS AVULSOS, TAMBÉM DEFENDERAM A GUARDA PORTUÁRIA.
JUSTIÇA SEJA FEITA, A REPRESENTATIVIDADE FOI BEM FEITA, E TODA BASE QUE FICOU NOS RESPECTIVOS ESTADOS SE MOBILIZANDO PELA MANUTENÇÃO DOS NOSSOS INTERESSES, AGRADECEM AOS LEGÍTIMOS REPRESENTANTES DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS PORTUÁRIAS QUE ESTAVAM SUJEITAS A SEREM ALTAMENTE PREJUDICADAS COM A MP 595/12, DA FORMA COMO SE PRETENDIA APLICAR.
EVERANDY CIRINO,NOSSO PRESIDENTE DO SINDAPORT E FOI E
ResponderExcluirSEMPRE SERA UNS DOS NOSSOS ANJOS GUERREIROS DA
GURADA PORTUARIA,E DE TODOS OS PORTUARIOS DE SANTOS
E DO BRASIL,POIS EM SUAS VEIAS CORRE UM SANGUE COM A
MAREZIA DO CAIS,BRAVO LUTADOR,DIGNO REPRESENTANTE DA CLASSE PORTUARIA DO BRASIL P A R A B E N S MEU
AMIGO.
Att, LUCIO RICARDO NATAL
GUARDA PORTUARIO
DIRETOR DO SINTAC
EM LAGUNA SC.
A Omissão nunca será a melhor estratégia em um cenário tão radical como o que a gente se encontra, ficar observando os fatos só porque eles não tiveram efeito antes é torcer pela sorte. E outra coisa, não é pq o Governo se posicionou contrário as emendas é que isso deveria ser motivo para não nos posicionarmos, a discussão de emendas será fundamental para nós, pois tínhamos sido excluído da Lei 8630, e sem uma emenda que nos incluísse estaríamos a beira da extinção; não é pq o governo quer acabar com a nossa raça quer dizer que ele vai vencer, estamos numa democracia, e o movimento que foi feito em Brasília foi um ato de persistência e coragem, mesmo faltando a presença de outros companheiros.
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