Representantes da Guarda e o Deputado Arnaldo Faria de Sá
Os integrantes da Guarda Portuária
que estiveram em Brasília, Aranha-Lima-Pinheiro e Vilmar por Santos-SP e Beniou-Dejacir-Jamil-Perin
e Rangel por Rio de Janeiro-RJ, após visitarem a Secretaria de Portos – SEP buscando
o apoio daquele órgão para a inserção da Guarda na MP 595/12, e tomarem ciência que a não inclusão da Guarda na MP foi proposital, estiveram com o
Deputado Arnaldo Faria de Sá PTB-SP e Marcio França PSB-SP, conseguiram que
eles encaminhassem três emendas:
Emenda do Deputado Arnaldo Faria de
Sá PTB-SP (clique aqui)
1ª Emenda - Fl.01 do Deputado Marcio França
PSB-SP (clique aqui)
1ª Emenda - Fl.02 do Deputado Marcio França PSB-SP (clique aqui
2ª Emenda - Fl. 01 do Deputado Marcio França
PSB-SP (clique aqui)
2ª Emenda - Fl. 02 do Deputado Marcio França PSB-SP (clique aqui)
Deputado Henrique Oliveira PR/AM apresenta outra emenda
Em atenção à solicitação do inspetor
Reroldi Vínicius Pereira Monteiro, do Grupo de Operações Portuárias Especiais –
GOPE, Supervisor Substituto em Capuaba, da Companhia Docas do Espírito Santo –
CODESA, o deputado Henrique Oliveira protocolou uma emenda.
Reroldi enviou e-mails para vários
deputados e senadores solicitando emendas a favor da Guarda Portuária, e
Henrique Oliveira respondeu, informando que houvera protocolado uma emenda.
Esta ajuda do deputado Henrique
Oliveira veio em boa hora, principalmente se considerarmos que apesar de
Manaus-AM ter um grande porto, lá não temos guardas portuários, pois a
segurança foi toda terceirizada.
Emenda do Deputado Henrique Oliveira
PR-AM (clique aqui)
A Comissão Mista
Como pode ser visto, nessa Comissão
temos integrantes do Distrito Federal e de vários estados que sequer têm porto,
portanto vamos ter que demonstrar o que é Guarda Portuária.
Aqueles deputados e senadores representantes
de estados com portos, deverão ser procurados pelos representantes da Guarda desses
estados e convencê-los a aderirem a nossa luta.
O relator da MP
O relator da MP é Eduardo Braga
(PMDB-AM), líder do Governo no Senado e o político mais influente do Amazonas,
segundo o Departamento Intersindical de assessoria Parlamentar (Diap).
O Diap o considera o mais influente
do partido na categoria “debatedor”, ficando atrás apenas de Renan Calheiros
(PMDB-AL).
Braga começou a carreira aos 21 anos,
como vereador em Manaus (PDS). Em 1986, elegeu-se deputado estadual e, em 1990,
deputado federal.
Em 1992 foi eleito vice-prefeito de
Manaus, assumindo a prefeitura em 1994, que deixou em 1996, com 98% de
aprovação popular, o maior índice da história da cidade e do País.
Em 2002, foi eleito, no primeiro
turno, governador do estado. Foi reeleito em 2006 pelo PMDB, no primeiro turno.
Tem 52 anos de idade.
Greve geral em fevereiro
Greve geral em todos os portos
nacionais, em 17 e 18 de fevereiro, para que deputados e senadores votem contra
a Medida Provisória (MP) 595-2012, foi a decisão da reunião realizada na última
sexta-feira (14/12) entre sindicalistas portuários e avulsos de Santos.
A proposta de greve foi aprovada em
reunião dos sindicatos do porto de Santos e será submetida a assembleia conjunta
das categorias, em janeiro.
Os sindicalistas cogitam requerer
declaração de inconstitucionalidade da MP, ao Supremo Tribunal Federal,
alegando que ela não foi protocolada no Congresso Nacional em regime de
urgência.
Outra medida aprovada na reunião foi
a convocação de uma reunião plenária nacional, de preferência em Santos, das
três federações portuárias (FNP, FNE e Fenccovib).
Na data dessa plenária, a ser
definida, as emendas apresentadas pelas federações, sindicatos, empresários e
políticos provavelmente estarão publicadas no DOU (Diário Oficial da União).
Dessa forma, os sindicalistas terão
condições de analisá-las detalhadamente e definir as estratégias em relação à
MP e seus efeitos no mercado de trabalho.
A união faz a força
Não é só a Guarda Portuária que foi
prejudicada nessa Medida Provisória, os avulsos também. Esse é o momento de
todas as categorias prejudicadas se unirem em pró de um bem comum, a garantia
do mercado de trabalho. Uma categoria tem que apoiar a outra.
A principal preocupação dos
sindicalistas diz respeito à possível não utilização de trabalhadores do Órgão
Gestor de Mão-de-Obra (Ogmo) nos terminais localizados fora da área do porto
organizado, nas operações com cargas próprias ou de terceiros.
A MP, entre outros problemas, impede
a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nas relações de
trabalho nos portos.
Entre outras mobilizações, já se
cogita o aluguel de vários ônibus para levarem os trabalhadores à Brasília,
quando da votação das emendas no plenário.
Operadores também estão apreensivos
Sindicatos de trabalhadores e
empresários do Porto de Santos podem se unir em defesa de interesses comuns,
diante da possibilidade de serem prejudicados pela MP 595/12.
Após o anúncio do pacote, na semana
passada, representantes dos dois lados têm feito contatos visando um possível
lobby em defesa de conveniências mútuas.
O que preocupa é a possibilidades de
os terminais localizados fora do porto organizado, como Usiminas e Ultrafértil,
e a partir do próximo ano a Embraport, operarem cargas de terceiros sem cumprir
as mesmas obrigações dos demais terminais.
Os
operadores do cais público administrado pela CODESP e terminais como os da
Libra, Santos Brasil, Rodrimar, Tecondi, entre outros, têm atribuições impostas,
entre outras, a requisição de trabalhadores avulsos ao OGMO. Os sindicatos e
operadores querem que as empresas localizadas fora da área do porto organizado
tenham a mesma incumbência legal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.