SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / ISPS CODE
O Complexo Portuário do Itajaí recebeu na última
quinta-feira (08/11) uma comitiva da Guarda Costeira Americana que veio fazer
uma vistoria nos procedimentos de segurança adotados pelo Porto Público e
demais terminais que compõem o complexo.
Fizeram parte da delegação os oficiais Eric M.
Carrero, Sharmine Jones, John Hurst, Steve Barry, acompanhados do coordenador
da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias
Navegáveis (Cesportos/SC), Ricardo Garcia Duarte e do gerente de Segurança do
Porto de Itajaí e membro da Cesportos/SC, Roberto Carlos Cunha, mais
representantes dos setores de segurança da APM Terminals Itajaí, Portonave
Terminais Portuários Navegantes e Teporti.
Os procedimentos em Itajaí envolveram visitas técnicas
ao porto e terminais, além de reuniões com os responsáveis pelos setores de segurança
das respectivas entidades e vistorias aos equipamentos e procedimentos de
segurança utilizados no Complexo.
“Essa visita é muito importante para nosso Complexo
Portuário, uma vez que teremos a possibilidade de trocarmos experiências e
adquirirmos um pouco do know-how da Guarda Costeira dos EUA, país que implantou
o ISPS Code, código de segurança que rege nossos procedimentos nesta área”,
disse Antonio Ayres dos Santos Júnior, superintendente do Porto de Itajaí.
A comitiva da Guarda Costeira Norte Americana ao se
despedir de Santa Catarina, entregou um relatório para melhoria dos
procedimentos de segurança, que devem ser adotados pelo Complexo Portuário de
Itajaí para a Copa e a Olimpíada.
A comitiva de especialistas norte-americanos já passou
pelo Rio de Janeiro. Eles vão conhecer portos de todo o país. A visita faz parte das
exigências norte-americanas relacionadas ao ISPS Code, código internacional
para proteção de navios e instalações portuárias que foi criado depois do
ataque as Torres Gêmeas, em 11 de setembro.
Com todo um esquema de segurança utilizando
dispositivos tecnológicos, os Estados Unidos buscam medidas para tentar evitar
e combater o terrorismo. No Brasil, os procedimentos seguem o mesmo padrão, mas
a preocupação aqui é voltada para o tráfico de drogas, de armas e as
mercadorias que são furtadas dos portos.
Não há registros de terrorismo, mas o país deve estar
preparado para os dois grandes eventos internacionais, a Copa do Mundo e as
Olimpíadas. Com a troca de experiências proporcionada com a visita, algumas
técnicas voltadas para tentar evitar esse tipo de crime devem ser adotadas no
transporte marítimo do Brasil.
“Cada terminal, cada país que visitamos tem os seus
problemas. a gente tem que tentar resolver isso da melhor forma possível,
compartilhando informações.”, afirmou John Gohnjohn, Chefe delegação dos
Estados Unidos.
Fonte: Guia Marítimo /Band SC / O Sol Diário
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