As ações foram desencadeadas a partir do compartilhamento
de informações entre a Polícia Federal (PF) e autoridades estrangeiras
Uma operação realizada
pela Polícia Judiciária (PJ), nos dias 17 e 20 de novembro, com o apoio da
Marinha Portuguesa, da Autoridade Marítima Nacional e da Força Aérea, resultou
na interceptação de duas embarcações de pesca do Brasil que transportavam mais
de sete toneladas de cocaína.
A ação, batizada de “Operação
Renascer”, e coordenada pela Unidade de Combate ao Narcotráfico da Polícia
Judiciária, interceptou as embarcações em águas internacionais, entre os
arquipélagos da Madeira e dos Açores, a aproximadamente 1.000 milhas náuticas (1.852
quilômetros), de Lisboa.
Abordagem
Segundo a Marinha, a
primeira das duas embarcações foi interceptada na madrugada de 17 de Novembro,
tendo sido apreendidas quatro toneladas e meia de cocaína a bordo.
"Na tarde do
dia 20 de Novembro, foi possível interceptar, na mesma zona, uma segunda
embarcação, que transportava mais de duas toneladas e meia de cocaína",
acrescentou a autoridade.
Ao todo, 10
tripulantes, todos brasileiros, sem antecedentes criminais, foram detidos pelas
autoridades portuguesas.
Uma ampla gama de
recursos da Marinha — integrante do Componente Naval do Sistema de Forças
Armadas —, da Autoridade Marítima Nacional, da Força Aérea e agentes da Polícia
Judiciária foram mobilizados nesta operação, com o objetivo de interceptar as
embarcações e impedir a transferência dos fardos de cocaína para lanchas
rápidas.
Uma parte da droga apreendida
foi descarregada na ilha da Madeira e a outra no Porto do Funchal.
Investigação
A investigação,
coordenada pela Unidade de Combate ao Narcotráfico da Polícia Judiciária, teve
início com base em informações fornecidas pela MAOC-N, que indicavam que duas
embarcações carregadas de entorpecentes já estavam em movimento rumo à Europa,
especificamente em direção à costa portuguesa.
Colaboração Internacional
Esta operação contou
com a colaboração entre diversos parceiros, incluindo a Polícia Federal (PF);
do Brasil, a Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA), a Força-Tarefa
Interagências Conjunta Oeste (JIATF Oeste); dos EUA, a Agência Nacional de
Combate ao Crime (NCA); do Reino Unido e o Departamento de Investigação
Criminal; da Polícia Judiciária da Madeira.
Polícia Federal
As ações foram
desencadeadas a partir do compartilhamento de informações entre a Polícia
Federal (PF) e autoridades estrangeiras, que permitiu a localização das
embarcações em pleno Oceano Atlântico.
Os barcos haviam
partido do litoral de Santa Catarina e transportavam a droga de forma
dissimulada.
Prisão Preventiva
O Ministério Público
(MP), em nota publicada na página oficial da Procuradoria-Geral da República
(PGR), divulgou na última quarta-feira (26), que os tripulantes detidos ficaram
em prisão preventiva.
“Presentes ao juiz
de instrução criminal, nos dias 21 e 24 de novembro de 2025, o tribunal,
considerando verificados os perigos de fuga, de continuação da atividade
criminosa e de grave perturbação da ordem e da tranquilidade públicas, decidiu
aplicar a todos os arguidos a medida de coação de prisão preventiva”, dizia a nota.
Os dez detidos,
ouvidos no Juízo de Instrução Criminal do Funchal, na Madeira, e indiciados
pelo crime de tráfico de estupefacientes agravado, são todos estrangeiros, sem
qualquer ligação ao território nacional.
Ação da PJ contra o tráfico
Esta apreensão
aconteceu a poucos dias depois de outra ação contra o narcotráfico em Portugal.
Em 17 de novembro a PJ prendeu o brasileiro Ygor Daniel Zago, conhecido como
“Hulk”, que morava em um condomínio de luxo em Cascais.
Segundo a PJ, com o aumento
ao combate ao tráfico internacional de drogas, houve a prisão 24 prisões de
brasileiros, no cumprimento de mandados diversos.
Veja abaixo o vídeo da operação:
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