A droga seria despachado no dia seguinte preso ao casco de
um navio, tendo como destino a Albânia, na Europa
Na manhã da última
terça-feira (11/11), a Polícia Civil do Paraná (PCPR), em conjunto com a
Polícia Militar do Paraná (PMPR), apreendeu 1,465 tonelada de cocaína em uma
casa em Paranaguá, no Litoral do Paraná. Dez pessoas forma presas.
A operação contou
com a atuação de cães de faro da PCPR e da PMPR para aumentar a eficácia das
buscas, que foram cumpridas em Curitiba; São José dos Pinhais, na Região
Metropolitana; Paranaguá, Pontal do Paraná e Guaraqueçaba, no Litoral; e Irati
no Sudeste do Estado.
Ao todo, foram
executados 17 mandados judiciais de busca e apreensão, oito de prisão
preventiva e nove de quebra de sigilo de dados telefônicos. Entre os crimes
investigados estão o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, organização
criminosa e porte ilegal de armas de fogo.
Além dos oito presos por mandado, outros dois homens foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
O primeiro foi capturado em Irati e o segundo em Paranaguá.
Este último foi encontrado em posse de 1.465 quilos de cocaína em uma
residência vinculada a um homem que é alvo da investigação.
Tráfico Internacional
No local, também
foram encontrados diversos equipamentos que seriam utilizados para embarcar a
cocaína, como sinalizadores e boias.
Os policiais
verificaram que o entorpecente havia chegado ao local no dia anterior e seria
despachado no dia seguinte preso ao casco de um navio, tendo como destino a
Albânia, na Europa.
Investigação
A ação é um
desdobramento de outras operações anteriores. As investigações tiveram início
em maio de 2024, em Piraquara, e resultaram na identificação de um esquema de
distribuição de drogas e comercialização de armamentos.
As informações
extraídas de aparelho celulares apreendidos ao longo das apurações revelaram
que o grupo atuava com a negociação de grandes volumes de drogas por meio de
aplicativos de mensagens.
O esquema funcionava
com base em uma cadeia de informantes e compradores e mantinha relações com uma
organização criminosa de atuação nacional. Os investigados também dispunham de
um galpão para fazer o armazenamento da droga e veículos próprios para fazer a
sua distribuição.
O delegado Thiago
Andrade, responsável pela investigação, destacou que o grupo atuava de forma
familiar. “Além disso, o líder do esquema montou uma empresa para lavar o
dinheiro do tráfico e da venda de armas. Enquanto ele estava preso, quem
gerenciava os negócios era o seu núcleo familiar, que incluía filho, esposa e
até sua mãe”, afirma o delegado da PCPR Thiago Andrade.
Nome da Operação
O nome da operação
foi denominada “A Frima”, porque o chefe da organização criminosa (Orcrim), que
estava preso no regime semiaberto, que pode sair da prisão durante o dia e
retornar a noite, comandava tudo como se fosse uma firma.
Ele organizava, por
mensagens de aplicativos, as remessas de drogas que chegavam em Paranaguá e
posteriormente ocultadas em cascos de navios com destino ao exterior.
A PCPR segue em
investigação para esclarecer a origem do entorpecente, bem como o seu real
proprietário. Os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário.
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