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segunda-feira, 9 de junho de 2025

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RECEITA FEDERAL APREENDE 140 MIL ELETRÔNICOS FALSIFICADOS NO PORTO DO RIO DE JANEIRO


Foram apreendidos 79 mil controles de videogame, 25 mil videogames, 5.600 minis games, 26 mil TV sticks e 5 mil caixas de som

A Receita Federal do Brasil (RFB) apreendeu no início do mês, no Porto do Rio de Janeiro, cerca de 140 mil produtos eletrônico falsificados, provenientes da China. O valor estimado da apreensão é de R$ 10 milhões.

A ação da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, na 7ª Região Fiscal (RJ/ES), resultou na apreensão de 140 mil produtos eletrônicos falsificados no Porto do Rio de Janeiro.

Foram apreendidos 79 mil controles de videogame, 25 mil videogames, 5.600 minis games, 26 mil TV sticks e 5 mil caixas de som.

De acordo com a Receita Federal, foram emitidos laudos técnicos que atestam a inautenticidade dos produtos, provenientes da China.

A ação ocorreu com o objetivo de combater a pirataria e a violação de direitos de propriedade intelectual. "Produtos falsificados não apenas prejudicam os consumidores, que podem ser expostos a riscos de segurança e qualidade, mas também afetam negativamente a economia e a competitividade do mercado nacional", alertou em nota a Receita Federal.


A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto (Safety/Security). A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.    

* Texto: O texto deste artigo relata acontecimentos, baseado em fatos obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis e dados observados ou verificados diretamente junto a colaboradores.

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PF, FAB E MARINHA APREENDEM EMBARCAÇÃO SEMISSUBMERSÍVEL USADA PARA O NARCOTRÁFICO


A localização da embarcação contou com ajuda de Inteligência Artificial, imagens de satélites e aeronaves com sensores

A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha do Brasil (MB), realizou no sábado (31/05), no município de Chaves, localizado no Arquipélago do Marajó, no estado do Pará, a apreensão de uma embarcação semissubmersível.

O semissubmersível chegou sexta-feira (6) à Base Naval de Val de Cães, em Belém (PA), rebocado pelo Navio-Patrulha “Guarujá”, onde será periciada para permitir o avanço das investigações.

Foto: Marinheiro Erick Gomes - Marinha do Brasil

"Pelas características da embarcação, tudo indica que ela seria usada no transporte de cocaína, do Brasil para a Europa ou para a costa norte da África", avalia Fernando Casarin, Delegado Regional de Polícia Judiciária da Polícia Federal no Pará.

Durante a operação, um homem, morador da propriedade onde a embarcação foi encontrada, foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Não foram encontradas drogas no interior da embarcação.


De acordo com o Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Capitão de Mar e Guerra Guilherme Barros Moreira, embarcações semissubmersíveis são objetos de difícil detecção no mar por radares de aviões ou navios.

“A embarcação tem cerca de 18 metros de comprimento e pesa aproximadamente 25 toneladas. O que a caracteriza como uma embarcação semissubmersível é o fato de ter um motor, com descarga para a superfície. É uma embarcação rudimentar, com poucos equipamentos em seu interior, basicamente, somente um equipamento de propulsão”, afirma o Capitão de Mar e Guerra Barros. 

Investigações

A operação foi fruto do trabalho integrado entre as forças brasileiras e ocorreu como resposta direta às investigações relacionadas à apreensão, em março de 2025, de uma embarcação similar nas águas de Portugal.

Na ocasião, cinco homens foram presos, três deles brasileiros. O caso despertou atenção das forças de segurança da Europa e da América Latina para a possibilidade de uma rota de narcotráfico baseada em tecnologia “submarina” artesanal.

De acordo com as investigações, tanto a embarcação apreendida em Portugal quanto a localizada neste sábado foram fabricadas na mesma região do arquipélago do Marajó.

Cooperação Internacional

A identificação e localização da embarcação foram possíveis graças ao intercâmbio de informações de inteligência, no âmbito da cooperação internacional, com destaque para a colaboração da Polícia Nacional da Espanha, da Polícia Judiciária de Portugal e da Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos, que vêm atuando de forma coordenada com a PF no enfrentamento às organizações criminosas transnacionais envolvidas no tráfico internacional de drogas.

Atuação de avião da FAB com IA e satélites

A ação da localização da embarcação semissubmersível contou com ajuda de Inteligência Artificial, imagens de satélites e aeronaves com sensores.

De acordo com a FAB, a aeronave R-99 fazia uma missão de reconhecimento aeroespacial quando identificou movimentações fluviais atípicas na Amazônia.

Os satélites possibilitaram o encontro de estruturas navais camufladas entre galpões ribeirinhos, além de movimentações suspeitas ao longo de rotas estratégicas nos rios da região.

Uma embarcação semelhante a essa foi encontrada em Portugal em março deste ano, o que ajudou no trabalho de inteligência das autoridades brasileiras, pois,

Depois que uma embarcação semelhante foi encontrada em Portugal em março deste ano, os dados orbitais e eletrônicos captados por aeronaves passaram a ser analisados pelas equipes da FAB e da Polícia Federal.

O cruzamento desses dados por meio dos satélites permitiu o rastreio dessas rotas clandestinas e a mobilização da PF na operação. Além disso, foi possível identificar a fabricação regional, o destino das embarcações artesanais e o uso de rotas fluviais clandestinas para o narcotráfico

Ainda segundo a FAB, o isolamento geográfico da Ilha de Marajó facilita esse tipo de ação criminosa, o que exige uma sofisticação logística por parte das organizações criminosas e também respostas rápidas das Forças Armadas.


R-99, avião da FABtráfic

Os R-99 realizam monitoramento e reconhecimento avançado, oferecendo dados em tempo real para coordenação e segurança das operações. Equipados com sensores, câmeras e radares avançados, esses aviões são capazes de mapear o solo detalhadamente, identificando desde acampamentos ilegais de garimpeiros até focos de desmatamento e queimadas.

A aeronave também pode encontrar outros aviões voando em baixa altitude a uma distância de até 450 km e conta ainda com um equipamento OIS FLIR AN/AAQ-22 Safire (sensor ótico e infravermelho), que permite detectar fontes de calor como queimadas e equipamentos camuflados em terra.

O uso combinado de imagens ópticas, multiespectrais e infravermelhas permite detectar até mesmo estruturas ocultas pela vegetação, como tendas camufladas em meio à mata. O R-99 também possui um sistema de transmissão e recepção de dados, permitindo o intercâmbio de informações com outros aviões e a base em terra, em tempo real de forma segura.

Cada missão pode durar até cerca de oito horas ininterruptas de voo. A bordo, além dos dois pilotos, seguem normalmente quatro operadores dos sistemas embarcados e outros quatro militares para revezamento das atividades, garantindo a continuidade das operações de monitoramento.

Diferença entre submarino e submersível

Apesar das semelhanças, um submarino é autônomo. Ele tem a capacidade de ficar mais tempo submerso e pode fazer viagens de meses apenas com alguns breves retornos à superfície para captar ar. Ele também é maior e se move mais rapidamente, cobrindo grandes distâncias, com algum tipo de gerador de energia a bordo — os mais potentes são nucleares.

Submersível não é autônomo. Ele depende de um navio, com sistemas de navegação para orientar sua viagem remotamente e de uma plataforma de apoio, submersa a cerca de dez metros, para conseguir descer até o local e retornar à superfície.

 

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