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Turista foi socorrido na viatura da Guarda Portuária |
A esposa agradeceu a equipe do porto. "O médico falou
que se tivesse passado mais 10 minutos meu marido não tinha sobrevivido”
No dia 6 de abril, por
volta de 13hs, um turista foi baleado depois de sofrer uma tentativa de assalto
quando estava prestes a embarcar em um cruzeiro, nas proximidades do Armazém 4,
perto do Píer Mauá, no Porto do Rio de Janeiro.
O assalto
Segundo a polícia,
Vinícius usava um cordão de ouro grosso quando foi abordado por um assaltante
em uma moto. Ele e os parentes chegaram a oferecer o celular, que foi
negado pelo assaltante, que pedia jóias de ouro.
O criminoso tentou
arrancar o acessório, mas o turista reagiu, dando início a uma luta corporal.
Durante o confronto, o engenheiro foi atingido por quatro disparos, dois no
ombro, um no rosto e outro na altura da cintura.
Na fuga, o bandido
abandonou a moto, tentou roubar o carro de Vinícius, não conseguiu, e acabou
rendendo um motorista de aplicativo, roubando o veículo.
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Moto utilizada no crime foi abandonada pelo criminoso |
Socorro
O turista foi socorrido
por um vendedor de gelo, que testemunhou o ocorrido, e utilizou um triciclo
para leva-lo até a base do Grupamento de Ações Extraordinárias (GAEX), da Guarda
Portuária (GPort) que fazia a segurança na área portuária.
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A vítma baleda foi levada num triciclo até a base da Guarda Portuária |
A equipe da Gport
socorreu a vítima até o Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde passou por
cirurgia e teve alta no dia 9.
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Os guardas portuários do GAEX encaminharam ele até a viatura e o levarm ao Hospital |
Prisão
O assaltante tentou
fugir, inicialmente abandonando a moto, mas policiais do 5º BPM (Praça da
Harmonia), e do Segurança Presente montaram um cerco na Avenida Barão de Tefé.
Depois ele roubou um
veículo, que acabou abandonando. Ele chegou a trocar tiros com os policiais e tentou
fugir pelo Morro do Pinto, mas acabou sendo cercado e preso por agentes da
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Providência. Com ele, os agentes
encontraram um revólver calibre 38 e alguns objetos roubados da vítima e de
outras pessoas.
De acordo com a
Polícia Civil, ele foi conduzido por policiais militares à 5ª DP (Mém de Sá) e
autuado em flagrante pelos crimes de roubo e tentativa de latrocínio. O caso
foi encaminhado à Justiça.
Vítima
O turista ferido é Vinicius
Cardozo Moreira Dias, engenheiro civil recém-casado, que estava em lua de mel,
e iria embarcar em um cruzeiro que fazia escala na cidade, acompanhado da
esposa e dos pais do noivo.
Esposa agradeceu a GPort
Nas redes sociais, a
mulher dele, a nutricionista Poliana Ribeiro, revelou os momentos de terror que
sofreu ao lado do marido e dos sogros ao serem ameaçados de morte pelo bandido.
"Esse bandido
não levou nada, então a gente vê que é uma pessoa de má índole, mau caráter,
que só queria realmente acabar com a vida de alguém em um lugar super
movimentado, às 12h, onde tinha crianças e idosos, muitas pessoas. Ele
covardemente, primeiro me abordou, eu não coloquei maldade nenhuma, primeiro
pelo local que era e pelo horário", explicou.
Segundo Poliana, o
homem a abordou fazendo questionamentos sobre o cruzeiro e se o engenheiro
seria militar da Marinha, mas se afastou em seguida. No entanto, logo depois,
ele ameaçou sequestrar e matar a família.
"Ele ficou
reparando a gente e eu achei muito estranho, só que não deu mais tempo, ele
abordou meu marido pelo lado do carro, e nisso mandou que todos nós entrássemos
dentro do carro.
Ele falou que ia
sequestrar a gente, falou que ia a gente, ia matar todos nós, aí ele pediu
colar, pertences, mas não deu tempo. Ele começou a ficar nervoso, meu marido
percebeu que aquilo ali seria um sequestro, conseguiu descer do carro e nisso
ele (o bandido) deu quatro tiros no meu marido", contou.
Emocionada, a
nutricionista explicou ainda que Vinicius reagiu para salvá-los. “O que meu
marido falou foi que não ia deixar ele matar os pais e eu, que entre todo mundo
morrer e ele, preferia morrer”, disse.
Por fim, a
nutricionista agradeceu a equipe do porto que prestou os primeiros socorros à
vítima. "O médico falou que se tivesse passado mais 10 minutos meu marido
não tinha sobrevivido", disse.
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