A operação foi um
desdobramento da Operação Mar Aberto. A investigação se iniciou com apreensão
feita no Porto de Itaguaí
A Operação
Contêiner, realizada na última quarta-feira (12) pela Corregedoria da Receita
Federal e pela Polícia Federal teve como um dos alvos ex-servidor da RFB,
demitido por improbidade administrativa, em abril de 2022.
A ação, teve por
embasamento judicial fatos apurados em processo administrativo disciplinar
instaurado a partir de uma sindicância patrimonial, com base na Lei n°
8.429/92, objetivando o combate à lavagem de dinheiro.
A sindicância patrimonial
é um instrumento fundamental de que dispõe a Administração Pública para o
enfrentamento da corrupção, salvaguardando a integridade da RFB.
A operação foi um
desdobramento da Operação Mar Aberto, que apurou a ocorrência de crimes de
contrabando, descaminho, facilitação de contrabando e descaminho, lavagem de
dinheiro, corrupção ativa e passiva, além de associação criminosa, ocorridos na
Alfândega da Receita Federal do Porto de Itaguaí entre 2016 e 2018.
Foram cumpridos
seis Mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do
Rio de Janeiro, na capital fluminense. Também foi determinado o sequestro de
bens e valores em nome dos investigados, de quatro imóveis, sendo dois de luxo,
ambos localizados na orla da Barra da Tijuca/RJ. Ao todo, foi determinado o
bloqueio de R$ 30.000.000,00, em desfavor dos investigados.
A investigação se
iniciou com a apreensão feita de enorme quantidade de produtos originários da
China. A mercadoria apreendida estava armazenada em 60 contêineres e foi avaliada
em cerca R$ 100 milhões.
A organização
criminosa fazia uso de pessoas jurídicas e pessoas interpostas para a prática
dos crimes de facilitação de contrabando ou descaminho, lavagem de dinheiro,
corrupção passiva, associação criminosa, entre outros.
Um dos
investigados é um ex-servidor já demitido pela Receita Federal, cuja
investigação apontou evolução patrimonial exponencial e a realização de várias
transações de compra e venda em espécie, todas incompatíveis com a sua situação
financeira de servidor público.
O ex-servidor, já
demitido pela Receita Federal, foi preso em flagrante por apropriação indébita.
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