O
Centro de Comando e Controle de Segurança Portuária da Guarda Portuária detectou
movimentação anômala e acionou a Capitania dos Portos
Na segunda-feira
(14/11), o navio graneleiro São Luiz, que estava fundeada na área 2F06, se
movimentou da área de fundeio em direção aos pilares da ponte Rio-Niterói por
causa de rompimento do sistema de fundeio, devido à forte ventania que atingiu
a região. Segundo motoristas que passavam pelo local no momento, a estrutura
chegou a balançar com o choque.
O navio, que pertence
à empresa de Navegação Mansur, estava ancorado próximo à Ponte Rio-Niterói
desde 7 de abril de 2016. A embarcação tem 200 metros de extensão e 30 metros
de largura. No fim da tarde, a âncora que pesa 7,5 toneladas não resistiu ao
forte vento que atingiu a cidade e ele acabou sendo jogado contra a ponte.
A Companhia Docas
do Rio de Janeiro (CDRJ), Autoridade Portuária que administra os portos do Rio
de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, informa que por volta de 17:50
do dia 14, a equipe da Guarda Portuária (GPort)que guarnece o Centro de Comando
e Controle de Segurança Portuária detectou movimentação anômala do navio
mercante São Luiz , o qual seguia em rota de colisão com a Ponte Rio- Niterói.
De imediato foi
dado alerta de segurança via rádio, bem como acionado plantão da Gerência de
acesso aquaviário da Capitania dos Portos (Para acionamento dos rebocadores de
prontidão) e a Ecoponte para interromper o trânsito na ponte até a
regularização.
Às 18:07 o
Superintendente da GPort foi acionado e, às 18:11 acionou a concessionária
ECORODOVIAS para que procedesse o fechamento das vias de trânsito da ponte. Às
18:25 os rebocadores já tinham o navio mercante sob controle e em afastamento
da ponte.
Cabe ressaltar
que o Centro de Comando e Controle e as equipes da Guarda Portuária no Porto do
Rio de Janeiro também auxiliaram na atracação do Navio São Luiz, que foi
finalizada com segurança somente às 00:03 do dia 15/11/22. A rápida atitude da
equipe da Guarda Portuária de plantão foi fundamental nessa ocorrência.
De acordo com o
Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o navio se aproximou de um pilar.
Segundo a Ecoponte, houve colisão leve da embarcação com o guarda corpo da
ponte.
Essa não foi a
primeira colisão de uma embarcação de grande porte contra a Ponte Rio-Niterói.
Em fevereiro de 2016, durante uma ventania de 56 km/h o navio Rio Negro do
Loyds Brasileiro também bateu em um dos pilares.
A Marinha do
Brasil (MB) informou que a embarcação será conduzida para atracação no Porto do
Rio de Janeiro e que a destinação da embarcação “SÃO LUÍS” é objeto de processo
judicial.
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