Equipe
de Gestão de Riscos selecionou e bloqueou um contêiner com 19,2 toneladas de
rolamentos contrafeitos
A Alfândega da
Receita Federal do Brasil (RFB), em Santos, litoral de São Paulo, reteve um contêiner,
proveniente da China, com 19,2 toneladas de rolamentos falsificados das marcas TIMKEN,
SKF, NSK, entre outros.
A seleção da
carga foi feita pela área de Gestão de Riscos da Divisão de Vigilância e Repressão
ao Contrabando e Descaminho (Direp), com a inserção de parâmetros em sistemas
gerenciados pela Instituição e análise das informações resultantes. Durante o
processo, também são utilizadas imagens de escâneres.
No dia 2 de maio,
após a verificação física e a confirmação da falsificação da mercadoria, a
carga foi retida para a formalização da apreensão de ofício das mais de 19
toneladas de diversos tipos de rolamentos, avaliados em pouco mais de R$ 15
milhões.
Segundo a Receita
Federal, a carga será destruída. Além dos riscos industriais, a comercialização
dos produtos falsificados viola direitos autorais, causa prejuízo na
arrecadação de impostos, aumenta o índice de desemprego, entre outros
problemas.
Rolamentos
Rolamentos são
dispositivos fabricados com alto grau de precisão e materiais de alta
resistência que atendam às exigências de durabilidade e performance.
Eles são
utilizados em componentes essenciais na área industrial, em motores, em
diversos tipos de máquinas, na produção de energia hidrelétrica, em turbinas,
em equipamentos hospitalares e no trem de pouso de aeronaves. Esses são alguns
exemplos de uma infinidade de aplicações e que ilustram os riscos na utilização
de componentes falsificados.
Além de colocar
operações industriais inteiras em risco, a comercialização de produtos
contrafeitos viola os direitos autorais, causa danos ao erário (prejuízo na
arrecadação de impostos), aumento nos índices de desemprego, desencadeia a
prática de concorrência desleal, alimenta o crime organizado e pode causar
acidentes graves ou até mesmo fatais.
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