Operação
Transatlântico contou com a participação da Receita Federal, Polícia Federal,
Polícia Militar e Guarda Portuária
No dia 18 de abril,
em operação conjunta no Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Santos, com
a participação dos canis da Polícia Federal (PF), do Batalhão de Ações
Especiais da polícia Militar (BAEP/PM), da Receita Federal do Brasil (RFB) e da
Guarda Portuária (GPort) foi realizada a Operação Transatlântico, para
repressão ao tráfico internacional de drogas, através de cruzeiro marítimo, com
destino à Europa.
O último dia da
temporada de cruzeiros 2021-2022 foi a data escolhida para a deflagração da
Operação Transatlântico, uma vez que o navio Costa Diadema sairia do Porto de
Santos e, em uma viagem de 18 dias, chegaria em diversos portos da Europa. O
primeiro deles seria o Porto de Tenerife, na Espanha.
O trabalho
conjunto das instituições possibilitou uma verificação detalhada dos
passageiros (mais de 900) e de suas bagagens (cerca de duas por passageiro).
O destaque desta
operação foi a utilização de cães de faro. Os da Polícia Militar tiveram sua
utilização voltada aos passageiros, enquanto Uruk, Dara e Dexter, da Alfândega
de Santos, tiveram suas ações voltadas às bagagens.
Segundo as
condutoras da Receita Federal no Porto de Santos, apesar dos nossos cães
estarem treinados e preparados para executar as atividades envolvidas, é sempre
importante a participação e desenvolvimento de trabalhos em outros ambientes.
Detidos
Polícia Federal
prendeu seis pessoas que embarcariam com cerca de 30 kg de drogas. Conforme a
PF, entre os suspeitos detidos, cinco são brasileiros e um é argentino.
Um passageiro de
Imbituba, do Estado de Santa Catarina teve cocaína encontrada no fundo falso de
uma mala. A droga foi descoberta com a ajuda de um cão farejador.
Mais quatro
brasileiros, dois de Santa Catarina e um casal do Estado do Ceará, também foram
presos em flagrante. Além deles, um argentino foi detido com 1,740 kg de
cocaína preso à cintura.
Os três homens
detidos foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São
Vicente, também no litoral paulista, e as mulheres à Cadeia Feminina na mesma
cidade, permanecendo à disposição da Justiça.
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