Noticias e artigos em tudo que envolve a segurança nos portos do Brasil

Postagem em destaque

CONPORTOS PROMOVE SIMPÓSIO DE DIREITO E SEGURANÇA PÚBLICA NOS PORTOS

O evento presencial será realizado no dia 03/12, no edifício sede da Polícia Federal, em Brasília. As inscrições são limitadas e gratuitas ...

LEGISLAÇÕES

quarta-feira, 20 de abril de 2022

0

ROTA MARÍTIMA DO TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS PELO PORTO DE RIO GRANDE COMEÇA A SER CONFIRMADA

 

Troca de informações entre a Brigada Militar e Departamento de Narcóticos da Polícia Nacional do Uruguai resultou na apreensão de 333 kg de cocaína em Montevidéu

A suspeita do uso da área portuária de Rio Grande no tráfico internacional de drogas está sendo cada vez mais comprovada. Uma troca de informações entre a Brigada Militar e as autoridades uruguaias resultou na apreensão de 333 kg de cocaína em Montevidéu.

No dia 1 de abril, o Departamento de Narcóticos da Polícia Nacional do Uruguai, desencadeou a Operação Cleópatra, que resultou no recolhimento do entorpecente, mais de 40 mil euros, veículos e armas, além da prisão de sete integrantes da organização criminosa.

As investigações apontaram que a cocaína oriunda da Colômbia tinha como destino os portos de Rio Grande e de Montevidéu. Uma parte da droga abastecia o mercado local, e o restante era destinado para o continente europeu.

A apreensão da cocaína foi possível a partir das ações da Operação Hórus, quando diversos criminosos passaram a ter suas atividades monitoradas pelo setor de inteligência da Brigada Militar nas regiões de fronteira do Rio Grande Sul.

Um desses criminosos que passou a ser acompanhado seria o responsável pelas operações logísticas de um grupo criminoso que atuava no tráfico internacional de drogas. Esse homem seria o encarregado de organizar a rota marítima e logística entre os portos.

Para facilitar o monitoramento do traficante, que constantemente acessava o país vizinho, e de um criminoso uruguaio, que realizava transações com ele, a Brigada Militar e o Departamento de Narcóticos da Polícia Nacional do Uruguai começaram a trocar informações. Durante a Operação Golfinho, o traficante brasileiro acabou sendo preso pela Brigada Militar na praia de Imbé, no Litoral Norte. Em entrevista à reportagem do Correio do Povo, o subcomandante do 6º BPM, capitão Fábio Mendonça, declarou que não podia confirmar o envolvimento de uma facção paulista na região de Rio Grande.

Ele lembrou, porém, que em setembro do ano passado, o 6º BPM e o Comando Ambiental da Brigada Militar efetuaram a apreensão de mais de meia tonelada de cocaína em um barco pesqueiro. Já em junho do ano passado, a Receita Federal do Brasil (RFB) localizou cerca de 1,1 tonelada de cocaína dentro de um contêiner que embarcaria no cais do Porto de Rio Grande, com destino a Bélgica, na Europa.

A cidade de Rio Grande assiste um conflito entre facções criminosas que já resultou em 33 mortos desde o começo deste ano. Há suspeita de que parte do conflito tenha relação com o domínio do narcotráfico na área portuária. A Brigada Militar intensificou as ações através da Operação Lagunar, deflagrada em janeiro deste ano.

Fonte: Correio do Povo


Esta publicação é de inteira responsabilidade do autor e do veículo que a divulgou. A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.      

* Direitos Autorais: Os artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.